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Inadimplência caiu mais de 5% na capital apesar de 39 mil palmenses estarem com CPF’s negativados

Os números da base de dados do SPC Brasil, operada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, na capital tocantinense, revelam que o número de inadimplentes caiu. O levantamento tem como referência o mês de junho e em comparação ao mesmo período de 2020, a queda foi de 5,4%. Já na passagem de maio para junho, o número de devedores de Palmas caiu 1,7%.

O levantamento mostra que 39 mil pessoas estão com seus CPF’s negativados pelas empresas de Palmas. O valor da dívida soma cerca de R$67 milhões. O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, avalia o que esses números representam para a economia da Capital. “A queda no número total de negativados é algo a se comemorar. No entanto, o número expressivo ainda é preocupante. Entendemos que o Brasil ainda enfrenta um período difícil, onde diversas pessoas se encontram com dificuldades financeiras e isso reflete diretamente nas contas em atraso”, disse.

Ainda de acordo com os dados, a abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva foi o da faixa de 30 a 39 anos (28,8%), seguido por 40 a 49 anos (21,4%), 25 a 29 anos (16,6%), 50 a 64 anos (15,2%), de jovens de 18 a 24 anos (11,8%) e pessoas entre 65 a 85 anos ou mais (5,6%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,05% mulheres e 49,95% homens.

Em junho de 2021, cada consumidor negativado da cidade devia, em média, R$ 3.343,52 na soma de todas as dívidas. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Palmas é igual a 29,5 meses, sendo que 37,7% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos. Cada consumidor inadimplente em Palmas tinha em média 1,9 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Norte (1,7 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,8 dívidas para cada pessoa inadimplente).

Já em relação ao setor da economia mais atingido pelas dívidas em atraso, o relatório mostra que o comércio detém 35,8% das dívidas a receber. Completam o ranking os bancos com 34,7%, empresas de comunicação (14,1%), outros (9,4%) e as concessionárias de água e luz (5,9%).

“Nosso conselho aos consumidores é que procurem as lojas, busquem uma negociação. Para os lojistas, orientamos que facilitem o pagamento, que pensem em dar desconto nos juros e multas. Não é um momento fácil, mas acreditamos que para aqueles que têm uma renda e possuem dívidas, é possível se organizar para restabelecer o bom relacionamento com o mercado”, finalizou Silvan Portilho.

Fonte – Ascom CDL Palmas
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