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Índice aponta que 85% dos empresários palmenses acham que haverá melhoria na economia

Comércio em Taquaralto - Foto - Antônio Gonçalves

Comércio palmense – Foto: Antônio Gonçalves

Mensalmente a Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins realiza a pesquisa que mede o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em Palmas. Em novembro, o índice geral ficou em 127,7 pontos, o que corresponde a uma variação mensal positiva de 3,9%. Este é o 3º mês consecutivo em que esse índice consegue atingir sua zona favorável que é acima de 100 pontos. Nacionalmente, o índice também cresceu 4,1% em novembro e alcançou 108 pontos, permanecendo no patamar de otimismo (acima de 100 pontos) pelo segundo mês consecutivo.

Porém se compararmos ao mesmo período do ano passado, em ambas as pesquisas, a variação é negativa. Em Palmas, a variação foi de -5,0%. Já no cenário nacional, o comparativo anual mostra que houve uma queda de 11,9%. O indicador, a nível Brasil, segue se recuperando após a mínima histórica em junho, mas a taxa de variação mensal é a menor registrada desde agosto. A confiança do comércio ainda está 20 pontos abaixo do nível pré-pandemia.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a redução do valor do auxílio emergencial e pressões sobre os preços, principalmente de produtos essenciais, têm influência na desaceleração do crescimento. “As perspectivas são favoráveis para o desempenho do varejo no último trimestre, em função do incremento no faturamento com as festas de fim de ano, ainda que com valores menores dos benefícios emergenciais e inflação dos alimentos”, afirma Tadros, ressaltando que a queda dos índices de isolamento social contribui positivamente para a recuperação do setor, assim como as vendas pelo comércio eletrônico.

Na capital do estado do Tocantins, os dados demonstram um cenário mais positivo. Quando questionados sobre as condições atuais da economia, setor e empresa, os empresários, em grande parte entendem que apenas a economia piorou (67,1%), já sobre o setor e suas empresas o resultado é o oposto, 61,2% acreditam que tiveram atualmente melhoria no setor e 62,8% que suas empresas melhoraram. Sobre a perspectiva para os próximos meses, 85,5% acham que haverá melhoria na economia, 93,5% que o setor também sentirá essa melhora e 95,2% que as empresas melhorarão.

Ainda com relação a gestão das empresas, os entrevistados disseram em sua maioria que aumentarão um pouco a contratação de funcionários (69,6%), que fizeram um maior investimento em suas empresas (51,8%) e que estão com o seu estoque em um nível adequado para o período (56,6%).

Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, a confiança dos empresários tende a subir ainda mais. “Como já disse nosso presidente Tadros, o último trimestre do ano reserva sempre um bom momento para o setor já que temos a injeção do 13º salário e o natal, por isso é natural que haja essa expectativa positiva por parte dos empresários que poderão recuperar um pouco dos prejuízos oriundos da pandemia. Nós esperamos que dezembro traga um novo crescimento”, afirmou.

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