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Infecção impede captação de órgãos histórica; córneas conseguem ser retiradas a tempo

 

Equipe Gazeta do Cerrado

Durante esse domingo, 29, houve mobilização em Araguaína para a realização da primeira captação múltipla de órgãos no Hospital Regional do município. Mas segundo informações, nem tudo deu certo.

A doadora, uma mulher de 38 anos, que faleceu no hospital por morte cerebral teve a doação de seus órgãos autorizada pela família. Infelizmente, uma infecção atrapalhou o procedimento é apenas as córneas puderam ser salvas.

O objetivo da equipe era salvar também o fígado e rins da mulher, que puderam ter ajudado cerca de dez pessoas.

Uma equipe da Central Nacional de Transplantes foi levada até a Araguaína em um voo da Força Aérea Brasileira. A nave também transportou médicos e profissionais entre Palmas e Araguaina para auxiliar no procedimento.

Mesmo com os exames iniciais não apresentarem nenhum tipo de problema, durante a cirurgia foi encontrado líquido acumulado dentro do corpo. Com os órgãos infeccionados, foi impossível fazer a retirada dos órgãos.

Apenas as córneas puderam ser retiradas a tempo. Os órgãos foram encaminhados ao Banco de Olhos do Tocantins.

O outro lado

Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES, informou que as causas da infeção serão averiguadas.

A pasta ainda destaca a importância da família no processo de doação, que esteve pronta para aceitar um gesto de solidariedade e amor ao próximo em um momento difícil.

A Secretaria releva também a mobilização e comprometimento de toda a equipe envolvida, que se mostrou preparada para a primeira captação de órgãos no HRA.

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