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Inquérito é concluído e Polícia indicia nove pessoas e o Estado por crime ambiental em hospital de Dianópolis

Foto: reprodução

Equipe Gazeta do Cerrado

A Polícia Civil concluiu Inquérito Policial e indicia 09 pessoas, incluindo a diretora do Hospital Regional de Dianópolis, além do Estado do Tocantins por crimes ambientais relacionados ao recolhimento e destinação de lixo Hospitalar em Dianópolis. O inquérito é assinado pelo delegado Eduardo Ferreira Nunes.

A empresa Sancil (mesma do escândalo das 200 toneladas de lixo em Araguaína) era responsável por recolher e dar destinação ao lixo hospitalar e teve seu contrato rescindido após a deflagração da operação Expurgos, em Araguaína.

“Nas oitivas, nos elementos de informação e provas que pairam sobre os autos, não se vislumbra proveito pessoal por parte dos servidores, dirigente e coordenador, mas sim conduta praticada em benefício da secretaria de saúde, órgão integrante deste Estado. De fato, resta claro o nexo de causalidade entre a decisão do gestor e o fato”, consta no inquérito.

Em outro ponto o delegado afirma: “razão da má contratação e não continuidade da empresa SANCIL4, a coleta definitiva de lixo hospitalar infectante, químico, perfuro cortante restou prejudicada no Hospital Regional de Dianópolis”, afirma.

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O processo de investigações foi instaurado com a finalidade de apurar a materialidade, a autoria e as circunstancias de crime ambiental relacionado ao armazenamento e descarte irregular de lixo hospitalar supostamente praticados por Marly Conceição de Almeida, Joselina Máximo de Menezes, Clenison Dias Barbosa, Ednaldo Nunes de Souza, Selma Camilo Braga, Ercilene Soares Campos Dias, Lina de Melo Cardoso Santos, Luis Claudio Correia de Oliveira e Sônia Maria Bezerra Toscano Mendonça.

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O inquérito diz ainda que Diante da existência de indícios que davam conta de que o acondicionamento dos dois tipos de lixo, o armazenamento irregular e seu descarte recaem sobre os servidores da limpeza do hospital e de indícios que davam conta de que a orientação/ordem para armazenamento dos dois tipos de lixo em um mesmo local (casa de lixo) partiu da Diretora do Hospital (Sônia Maria) e do Coordenador de Limpeza (Luis Claudio), a autoridade policial realizou o interrogatório de todos os envolvidos, bem como colheu o depoimento de uma testemunha (Edilton Lustosa Moreira) que foi mencionada em um dos interrogatórios, além das oitivas já realizadas inicialmente.

O inquérito foi encaminhado para o Poder Judiciário.

A Gazeta do Cerrado solicitou posicionamento do Estado a respeito do caso e aguarda retorno.

 

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