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Instituto pede punição após desmatamento de madeireiros ilegais na maior ilha fluvial do mundo

Lucas Eurilio

A maior ilha fluvial do mundo corre o risco. O perigo é iminente e vem das mãos dos homens. Há riscos não apenas para o Meio Ambiente, mas também para a população Indígena que vive na Ilha do Bananal.

A região possui cerca de 20 mil km², abriga a maioria da população Indígena do Estado e madeireiros têm invadido o local e feito derrubadas ilegais de árvores.

Conforme uma reportagem da TV Anhanguera mostrou exibida no Jornal Nacional, equipes da Funai e da Policia Ambiental realizaram uma força-tarefa e chegaram a locais dentro da mata que foram invadidos por madeireiros.

Destruição pra todos os lados e principalmente de madeiras nobres, como a do jatobá

Nesta quinta-feira, 22, o Instituto Indígena do Tocantins (Indtins), divulgou uma nota de repúdio onde crítica as ações e crimes cometidos pelos madeireiros.

A nota diz também que o desmatamento põe em em risco a vida dos povos indígenas e que é preciso respeitar a natureza.

Por fim, a o Instituto pede que os criminosos sejam devidamente punidos.

Veja a nota na íntegra

Nota de repúdio

O Instituto Indígena do Tocantins (INDTINS) repudia toda e qualquer ação de madeireiros ilegais que vem acontecendo nos últimos dias em terras indígenas na Ilha do Bananal, na maior ilha fluvial do mundo e área de proteção ambiental, onde habitam os povos Iny, Karajá e Javaé, e ainda o povo Ava Canoeiro.

Este tipo de desmatamento, além de destruir o meio ambiente, agride diretamente os povos indígenas, invadindo suas terras e desrespeitando o meio onde vivem e protegem.

Infelizmente, é notável o crescente desrespeito e crimes ambientaiss nos últimos anos, o que interfere diretamente na vida dos povos indígenas em todo o território brasileiro. Ações estas ocasionadas por ausência de gestão por parte da Funai e, consequentemente, pelo Governo Federal, especialmente na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Esperamos que todos os madeireiros ilegais ou aqueles que cometem crimes ambientais, sejam devidamente punidos por estes atos repugnantes, como está previsto em lei.

Instituto Indígena do Tocantins (Indtins).

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