Ícone do site Gazeta do Cerrado

Insumos para 8,7 milhões de doses da CoronaVac chegam ao Brasil

Novo lote de insumos da CoronaVac chega a SP, em Guarulhos — Foto: Reprodução/TV Globo

Novo lote de insumos da CoronaVac chega a SP, em Guarulhos — Foto: Reprodução/TV Globo

O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quarta-feira (10) mais 5,6 mil litros de insumos para a produção de 8,7 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com laboratório chinês Sinovac.

A carga chegou ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, às 7h26. O voo vindo de Pequim, na China, fez escala no Aeroporto de Lisboa, em Portugal. Cerca de 20 minutos após o avião pousar, a carga começou a ser descarregada.

Após a liberação pela alfândega, as doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para distribuição na sede do instituto a partir do dia 23 de fevereiro. Com a chegada do novo lote de insumos, o instituto totaliza 27 milhões de doses da vacina.

Esse é o segundo lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. O primeiro lote chegou em 3 de fevereiro pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Esse lote vai ser entregue até o dia 23 deste mês ao Ministério da Saúde.

A previsão do Butantan é receber, até abril, o total de insumos necessários para produção das 46 milhões de doses contratadas. Desse total, seis milhões foram importadas prontas da China.

Até a manhã desta quarta, o estado de São Paulo tinha imunizado 1.020.106 pessoas contra o coronavírus. No Brasil, eram cerca de 4 milhões de vacinados.

Eficácia da vacina

Os testes no Brasil, conduzidos pelo Instituto Butantan, apontaram uma eficácia de 50,38% da CoronaVac. Além disso, a vacina tem eficácia de 78% para casos leves, que exigem algum cuidado médico, e nenhum dos vacinados ficou em estado grave, foi internado ou morreu.

O imunizante teve 91,25% de eficácia em uma análise preliminar dos resultados na Turquia e 65,3% na Indonésia. Ao justificar as diferentes taxas de eficácia, a farmacêutica chinesa afirmou que os países usaram vacinas do mesmo lote em seus estudos, mas os protocolos de teste não eram idênticos.

Fonte: G1

Sair da versão mobile