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Integrante de quadrilha especializada em falsificação de documentos é preso

(Foto: Ascom Detran/Governo do Tocantins)

O Serviço de Inteligência do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) prendeu um integrante de quadrilha especializada em falsificação de documentos de identidade (RG) e de outras práticas criminosas envolvendo documentos públicos, visando acesso a dinheiro de seguro desemprego e financiamento de veículos em nome de terceiros. A prisão de Vanderval Alves Gama, vulgo “Cabeça”, ocorreu dia 31 de janeiro, após semanas de investigação.

As investigações, segundo o Serviço de Inteligência, foram motivadas quando a Banca Examinadora do órgão constatou um número exagerado de pedido de transferência de Carteira Nacional de Habilitação (CNHs) para o Tocantins, seguido de solicitação de 2ª via do documento, de outros Estados. Antes, porém, integrantes da quadrilha registravam Boletim de Ocorrência (BO) por perda, o que dá origem a um novo documento, inclusive, pertencente a esta unidade federativa.

“Esse volume levantou suspeitas da Banca Examinadora, pela possibilidade de estar havendo falsificação de CNH. Ao fazermos o cruzamento de informações com a gerência de Habilitação, encontramos vários casos de uso de documentação por pessoas que não eram os verdadeiros condutores”, relatou um dos investigadores, acrescentando que o RG de várias pessoas também era falsificado, tendo aqui no Tocantins a confecção da 2ª via que era utilizada irregularmente. Seis documentos foram falsificados pela quadrilha entre os dias 19 e 31 de janeiro.

O órgão descobriu ainda, com as investigações, que Cabeça é reincidente nesse tipo de crime. O homem confessou que a quadrilha tem um núcleo que opera em Palmas e outro em Porto Nacional. “Nas duas cidades, ano passado, já houve prisões dos integrantes.

Aqui na Capital, a Polícia Federal prendeu o grupo por falsificar documentos para ter acesso ao Seguro Desemprego. E em Porto Nacional, as prisões envolviam falsificação de CNHs para o acesso a financiamento de veículos”, disse o investigador.

Assim como Cabeça, a maioria dos integrantes da quadrilha responde ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.

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