Ícone do site Gazeta do Cerrado

Intolerância religiosa: pastores se posicionam contra Museu Queer

Brener Nunes

(Divulgação/OPBB)

O Conselho da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil reunido em Rio Bonito (RJ) ameaça fechar contas e parcerias com o Banco Santander S.A devido a patrocínio a apoio a exposição de mostra de Arte Queermuseu. Segundo nota, divulgada no último dia 13, o evento, ocorrido em 15 de agosto, em Porto Alegre (RS), incentiva à pedofilia, zoofilia, prostituição infantil e mais temas ligados à sexualidade humana, assim, afrontando abertamente os valores morais da sociedade e dos princípios bíblicos.

De acordo com a nota, teve pretexto de incentivo à cultura, mas é contrária aos valores da família brasileira.
O conselho argumenta que, em nada contribui para a estruturação da família brasileira e do equilíbrio social. É que nesse tempo de extrema violência, abusos sexuais, vulnerabilidade da mulher, erotização infantil, haver esse tipo de promoção, por meio de uma instituição financeira reconhecida internacionalmente, os deixa perplexos, pois vai contra a construção de uma sociedade saudável e estruturada.

O Conselho de Pastores ameaça fechar contas, parcerias e consumo por suas instituições, igrejas e membros, se o Santander continuar a investir, segundo os pastores, em movimentos depreciativos e hostis aos valores que defendem.

Publicidade

Justiça nega
A juíza Thaís Helena Della Giustina, da 8ª Vara Federal de Porto Alegre, chegou a negar na quarta-feira (13), por meio de liminar a reabertura da exposição Queermuseu, a pedido do o advogado Gustavo Kratz Gazalle, da cidade de Pelotas (RS).

O autor da ação foi o advogado e professor pelotense Gustavo Kratz Gazalle. Uma de suas alegações é o gasto de dinheiro público ocasionado pelo cancelamento. “Me senti tolhido ao não poder ver uma exposição que foi financiada pela Lei Rouanet”, afirma Gazalle. A exposição Queermuseu foi financiada através de renúncia fiscal, via Lei Rouanet.

Segundo dados disponibilizados na internet pelo Ministério da Cultura, o projeto captou R$ 850.560 mil. Foram três empresas incentivadoras, sendo duas delas ligadas ao banco Santander, e a terceira, uma outra instituição financeira.

Com informações do JM Notícias

Sair da versão mobile