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Investigação aponta rojões, movimentação e desgastes como causas de acidente em gruta

A Polícia Civil não deve indiciar ninguém pelo acidente em uma gruta de Santa Maria do Tocantins, região nordeste do estado. Ao todo, 10 pessoas morreram depois que parte das rochas que formavam o teto do local desabaram durante celebração religiosa, no dia 1º de novembro. A informação é do delegado Wlademir Oliveira, responsável pelas investigações.

A investigação apontou que os rojões foram soltos na área externa e apontados para o lado oposto da gruta, por Valdenir Lourenço de Oliveira, de 57 anos. Ele foi uma das vítimas do desabamento. Segundo o inquérito, o teto da gruta desabou cerca de 5 a 10 minutos após os fogos de artifício.

Em entrevista à TV Anhanguera, a polícia afirmou que os rojões contribuíram para a tragédia, mas ela também teve outras causas, como a movimentação de fiéis todos os anos no local e o desgaste natural da rocha.

O dono da fazenda onde fica a formação rochosa não será responsabilizado, porque a polícia considera difícil conter a entrada dos fiéis para celebrações religiosas, que são asseguradas como direito pela Constituição. Por outro lado, se o proprietário cobrasse entrada dos frequentadores, teria de cuidar da segurança e poderia ser responsabilizado.

O delegado aguarda apenas o relatório da Defesa Civil para concluir o inquérito, mas não deverá indiciar ninguém como responsável pelo acidente. Procurado, o órgão disse que o laudo do acidente já está pronto, mas só deve ser apresentado na próxima semana.

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Entenda
O acidente na gruta conhecida como Casa de Pedra, em Santa Maria do Tocantins, aconteceu no dia 1º de novembro, durante uma celebração do Dia de Todos os Santos.  Os Bombeiros de Colinas do Tocantins disseram que foram acionados por volta das 11h e que três equipes foram para o local.

FOnte: G1 Tocantins/ TV Anhanguera

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