Maju Cotrim
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu neste domingo (4) a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que cria o piso salarial da enfermagem.
A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.
Nos próximos dias, a decisão, que é individual, será levada para análise dos demais ministros do Supremo no plenário virtual.
Barroso é relator uma ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que defende que o piso é insustentável.
Líder no Congresso
Defensor do piso e articulador da aprovação, o senador tocantinense e lider no Congresso, Eduardo Gomes defende a efetivação do piso. Ele, que cumpria agenda de campanha no Tocantins, se dirigiu para Brasília para acompanhar o assunto.
“Estou chegando em Brasília, participando das negociações para a efetivação e defesa do piso salarial da enfermagem já que essa vontade foi manifesta pela sanção do presidente da República e da liderança do governo no Congresso nacional e iremos de maneira decisiva defender a efetivação evidentemente que respeitando cada poder mas trabalhando piremos de maneira decisiva defender a efetivação berana do Congresso nacional e do poder e executivo”, disse á Gazeta na noite deste domingo, 4.