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Irmão de deputado envolvido no escândalo do lixo hospitalar é solto após Justiça revogar prisão

Luiz Olinto teve a prisão revogada pela Justiça - Reproduçao Facebook

Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado

Luiz Olinto, advogado envolvido no escândalo do lixo hospitalar no norte do Tocantins, foi solto neste sábado, 1º, após a prisão ser revogada pela Justiça na última sexta-feira, 30. Olinto estava preso desde o dia 25 no Quartel do Comando Geral da PM em Palmas.

A Justiça decretou a prisão dele e do pai, o ex-juiz eleitoral João Olinto, por suspeita de participar do descarte irregular de toneladas de lixo hospitalar em um galpão que foi encontrado após uma denúncia anônima no setor Agroindustrial, na cidade de Araguaína.

Ambos foram conduzidos para prestar depoimento na Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Adminstração Pública, em Palmas, mas conforme o delegado Romeu Fernandes, o advogado e o ex-juiz eleitoral ficaram calados durante o interrogatório.

Entenda o caso

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O ex-juiz eleitoral e empresário, João Olinto e seu o seu filho, o também empresário, Luiz Olinto Filho, foram conduzidos para prestarem depoimento no final da tarde desta sexta-feira, 30.

Pai e filho foram conduzidos do Quartel do Comando Geral, em Palmas, onde estavam presos, até o complexo de delegacias da capital.

Eles foram levados em carros separados e o delegado que está a frente das investigações, Romeu Fernandes, acompanhou os suspeitos.

No trajeto do carro até a entrada da delegacia, João Olinto ficou bastante incomodado com a presença da imprensa e disse que não iria falar.

Apesar de já terem conseguido na Justiça a liberdade provisória, pai e filho continuavam presos, aguardando um oficial com alvará de soltura.

Enquanto prestavam depoimento o alvará de soltura do João Olinto foi entregue.

O primeiro a deixar a delegacia foi Luiz Olinto Filho que retornou ao quartel até que o alvará de soltura seja entregue.

Em seguida saiu o delgado, segundo ele os dois optaram por se manterem calados, com isso nada foi acrescentado a investigação.

Como os dois suspeitos em liberdade o prazo do delegado para concluir o inquérito passa a ser de 30 dias e não mais 10 como quando estavam presos.

Ainda de acordo com o delegado eles podem ser acusados pelos crimes de associação criminosa, crime ambiental e fraude processual.

O último a deixar a delegacia foi Olinto pai e disse, “os fatos serão todos esclarecidos no seu devido tempo”.

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