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Juiz aceita denúncia contra médico ginecologista acusado de abusar de pacientes

Juiz aceitou denúncia contra o médico Paulo Rodrigues do Amaral, de 61 anos - Foto - TJ/TO

Juiz aceitou denúncia contra o médico Paulo Rodrigues do Amaral, de 61 anos - Foto - TJ/TO

O juiz Marcio Soares da Cunha, da 3ª Vara Criminal de Palmas, aceitou a denúncia e tornou réu o médico ginecologista Paulo Rodrigues do Amaral, de 61 anos, suspeito de abusar sexualmente de diversas pacientes em uma clínica.

O médico foi preso por duas vezes neste ano, durante investigações pelos abusos. A primeira vez foi em fevereiro, mas ele acabou sendo solto em março, após revogação do mandado de prisão preventiva. A segunda prisão aconteceu no dia 21 de julho. Ele responde pelo crime de violação sexual mediante fraude contra as vítimas.

O Jornal do Tocantins teve acesso ao documento em que o Judiciário aceita a denúncia contra Paulo Rodrigues. O médico é alvo de pelo menos três ações penais e teria cometido os crimes durante a realização de exames.

Leia sobre o caso – Ginecologista acusado de abusar sexualmente de pacientes na própria clínica é preso pela 2ª vez pelo mesmo crime | Gazeta do Cerrado

Um dos abusos aconteceu em outubro de 2016, contra uma paciente grávida. Conforme apurado pelo JTo, a clínica do médico ficava em Taquaralto, região sul de Palmas, e ele teria trancado a porta e tocado partes do corpo da vítima ‘sem necessidade’. Outra vítima também relatou abusos ocorridos em 2020.

O Ministério Público afirmou na denúncia que o médico fez outras vítimas entre os anos de 2001 e 2008, mas o prazo para eventual punição do médico já prescreveu, segundo o Jornal do Tocantins.

No dia 9 de agosto, a defesa do médico entrou com pedido de liberdade provisória, que foi negado pelo juiz. Desde o cumprimento do mandado de prisão, o médico está recolhido na Unidade Penal de Palmas.

Na época, a defesa alegou que ele tem apresentado quadros de ansiedade, humor deprimido, angustia, irritabilidade, tristeza e outros sintomas causados por estar preso. Ao negar a liberdade, o mesmo juiz que o tornou réu citou que outras vítimas também fizeram denúncias contra o médico após a prisão.

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público no dia 26 de setembro deste ano.

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Por Patrícia Lauris/G1 TO

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