Começaram a ser ouvidas nesta sexta-feira, 7, pelo juiz eleitoral Luiz Otávio de Queiroz, Fraz, as testemunhas no processo de cassação do governador Mauro Carlesse (DEM) e do vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS). A audiência aconteceu durante esta tarde em Palmas e o caso está sobre segredo de Justiça.
Conforme as informações, o promotor do MPE Edson Azambuja, o empresário Roneilson Slva Rocha, e o delegado de Polícia Civil Cassiano Oyama foram ouvidos. Todos em condição de testemunhas. Eles não são investigados.
Outros dois delegados de Araguaína, região norte do Tocantins também vão ser ouvidos.
Ainda segundo as informações, existem dois processos que pedem a cassação de Mauro Carlesse. O primeiro de dezembro de 2018. Nesse, a denúncia é de suposta compra de apoio político durante as eleições suplementares.
O segundo processo é de janeiro de 2019 e por conta da extinção de 15 mil contratos do Estado. Para o procurador Álvaro Manzano o ato de extinguir os contratos é indício de que eles nunca foram necessários e apenas por questões eleitorais, existiam.
O Palácio Araguaia deve se manifestar sobre o assunto, mas nas duas ocasiões, o Governo do Estado negou qualquer irregularidade.
Em março de 2019, o procurador que cuida dos dois processos decidiu incluir os depoimentos de duas mulheres que confessaram ter sido funcionárias fantasmas do Governo do Tocantins em 2018 no pedido.
Carlesse é o atual governador do estado. Ele era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu o comando do estado após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) em março de 2018. Ele venceu a eleição suplementar para o mandato tampão e foi reeleito em outubro.
Aliados do Governo
Para governistas e aliados do governo o processo de cassação não tem fundamento e não há nenhuma irregularidade cometida. O governo segue trabalhando firme sem se preocupar com este processo e com foco na gestão
Fonte: Com informações do Tocantins
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