Ícone do site Gazeta do Cerrado

Junho começa com 15 cidades tocantinenses de idade nova; Conheça a história de cada uma delas

Nesta segunda-feira, 1º de junho, 15 cidades do Tocantins fazem aniversário: Natividade, Marianópolis do Tocantins, Nova Rosalândia, Divinópolis, Goianorte, Combinado, Caseara, Sampaio, Pequizeiro, Santa Rosa do Tocantins, Praia Norte, Aparecida do Rio Negro, Santa Teresa do Tocantins, Bernardo Sayão e Buriti do Tocantins.

Conheça um pouco da história de cada uma das cidades.

Natividade

Natividade

Natividade é um município brasileiro do estado do Tocantins. Localiza-se a uma latitude 11º42’35” sul e a uma longitude 47º43’24” oeste, estando a uma altitude de 323 metros. Sua população estimada em 2019 foi de 9.244 habitantes. Possui uma área de 3.240,715 km².

O antigo Arraial de São Luiz, pertencente a família do Wesley Rodrigues Farias (localizado no topo da serra que fica logo ao lado da cidade) foi criado em 1734 e é o mais antigo núcleo urbano já fundado no estado do Tocantins.

As rodovias que dão acesso à cidade são a BR-010/TO-050 e a TO-280.

A cidade de Natividade se destaca pela a sua charmosa arquitetura colonial, festas religiosas, folclore e gastronomia. Sua história começa no ciclo do ouro, por volta de 1734, quando ocorreu a ocupação da região por bandeirantes, escravos, mineiros, sertanistas, missionários e criadores de gado. Natividade chegou a ser um dos maiores arraiais da então Capitania de Goiás. Localizada na região sudeste do Estado, Natividade está a 200 km de Palmas.

O belo conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Natividade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1987. A cidade faz parte do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura (MinC), que visa à recuperação e preservação do patrimônio histórico brasileiro.

A religiosidade é uma importante marca de Natividade com festejos como a Romaria de Nosso Senhor do Bonfim, considerada a maior festa religiosa do Estado, e a Festa do Divino Espírito Santo de Natividade. Ainda, a cidade guarda as ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construção iniciada pelos escravos no século XVIII, mas que não chegou a ser concluída.

Das festividades religiosas saiu também o famoso biscoito chamado de amor perfeito. A receita familiar do biscoito de polvilho já tem mais de 100 anos, e é passada de geração em geração. A confecção do biscoito faz parte da Festa do Divino Espírito Santo.

A natureza que envolve natividade também é um atrativo belo e que proporciona momentos de lazer aos visitantes com cachoeiras, praias fluviais e trilhas. A Cachoeira Paraíso possui diversas quedas d’água de médio e pequeno porte, em meio a pedras e paredões rochosos formando, ao longo do percurso, piscinas naturais de águas verdes e transparentes.

Os visitantes podem conhecer um pouco da história da cidade visitando o Museu Histórico de Natividade. No local funcionava uma antiga cadeia, da época do Império. A construção  abriga  o Centro de Artesanato e Apoio ao Turista, a Oficina de Ourivesaria Mestre Juvenal, uma loja de comercialização de produtos artesanais, além de uma exposição permanente com artefatos encontrados na região.

Marianópolis do Tocantins

Marianópolis

Marianópolis do Tocantins é um município brasileiro do estado do Tocantins. Localiza-se a uma latitude 09º47’45” sul e a uma longitude 49º39’15” oeste, estando a uma altitude de 146 metros.

O Município de Marianópolis do Tocantins está localizado na região Mesorregião Ocidental do Tocantins, integrante da 8ª Região Administrativa do Estado, na bacia do Rio Araguaia.
A origem do nome é uma homenagem a Mariano Cavalcante, fundador da cidade. Assim o substantivo próprio Mariano+Polis, sufixo grego que significa cidade, daí Marianópolis.  A cidade tem como padroeiro Santo Antônio, homenageado na data de 13 de junho.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Marianópolis do Tocantins, pela Lei Estadual nº 10410, de 30-12-1987, desmembrado do município de Araguacema.
Sede no atual distrito de Marianópolis do Tocantins (ex-localidade de Marianópolis do Norte). Constituído do distrito sede, instalado em 01-06-1989.  Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.  Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Nova Rosalândia

Nova Rosalândoa

NOVA ROSALÂNDIA é um município brasileiro do Estado do Tocantins. Localiza-se a uma latitude 10º34’00’’ sul, a uma longitude 48º54’51’’ oeste e está a uma altitude de 255 m. A cidade possui uma área de 516,31 km² e encontra-se a 108 km da Capital Palmas. Limita-se ao Norte com os municípios de Pugmil e Paraíso do Tocantins; ao Sul com Oliveira de Fátima a Leste com Porto Nacional e a Oeste com Cristalândia e Pium. A região apresenta clima quente, semi-úmido, com temperatura média anual variando entre 12 e 42 graus. Os meses mais quentes são os de setembro e outubro e os mais frios os de junho e julho. A precipitação anual no município é de 1750 mm e seus principais Córregos são: o Perdizes e o Mangues.

O município de Nova Rosalândia originou-se no ano de 1972, seus principais fundadores foram Guilherme Alves Meneses Joventina Lopes Alexandre. Como muitas cidades tocantinenses, ela surgiu em decorrência da construção da BR – 153.

Na época, os primeiros habitantes de Rosalândia (denominação antiga da cidade) se dirigiram para aquele local em função do Projeto da Rodovia, no entanto, devido à mudança no Projeto, essas famílias formadas em geral por comerciantes, acompanharam o acampamento da empresa construtora da obra.

O novo lugar escolhido para o acampamento e já em local definido, à margem da BR – 153, passou a chamar-se Nova Rosalândia, em razão da existência do povoado de Rosalândia Velha, que recebera este nome pelo senhor Otacilio Marques Rosal, então prefeito da cidade de Cristalândia.

Com a construcão da primeira escola na localidade, surgiram as primeiras pessoas lutando pela emancipacão do novo povoado. Esta emancipacão aconteceu em 1988, na gestão do então Governador Henrique Santillo, desmembrando seu território dos municípios de Cristalândia, Porto Nacional e Fátima.

Após criado o município, foram convocadas eleições gerais para 16 de abril de 1989, nas urnas o povo escolheu a professora Raimunda Pereira Carvalho como prefeita,Wilton Alves Guimarães como vice e 09 (nove) vereadores. A Câmara foi composta pelos seguintes vereadores: Félix Gomes de Souza, Raimundo Dias da Cunha, Sebastião Jacinto Sobrinho, Maria Inês Amorim da Silva, Alcides Alves da Luz, Joaquim Campelo da Silva, Adonias da Silva Almeida, Mauro Ferreira Lelis e Edson Parente de Souza. Ambos empossados no dia 1º de junho de 1989. Eles instalaram o município no dia 1º de junho de 1989, sob a jurisdição da Comarca de 1ª Entrância de Cristalândia.

A agricultura local baseia-se principalmente nos plantios de arroz, milho, soja e feijão e a pecuária se destaca com a criação de bovinos, suínos e aves.

Segundo dados do IBGE (2010), a população municipal é de 3.770 (três mil setecentos e setenta) habitantes, são: 1965 (um mil novecentos e sessenta e cinco) homens e 1805 (um mil oitocentos e cinco) mulheres. Do total, 2468 (dois mil quatrocentos e sessenta e oito) pessoas vivem na zona urbana e 1302 (um mil trezentos e duas) na zona rural. As habitações municipais sao de alvenaria, 60% delas são rebocadas, 20% chapiscadas e 20% sem reboco, a maior parte delas possuem banheiros internos. Existe um número pequeno de casas de adobe e de palha na zona rural.

Divinópolis

Divinópolis

Sua origem enquanto unidade administrativa deve-se ao desmembramento do Município de Miracema do Tocantins, no ano de 1988. A história do município está ligada ao comerciante Divino Luis Costa, que se estabeleceu na região, na década de 50.
Outros migrantes vindos de Minas Gerais e Bahia, seguindo em direção ao Pará, tomavam pousada na região antes de seguirem seu destino.
Assim, alguns foram se estabelecendo e formando um povoado. O nome do município homenageia seu primeiro habitante.
Em 01 de janeiro de 1989, passou a denominar-se Divinópolis do Tocantins.

Gentílico: divinopolino

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Divinópolis de Goiás, pela lei estadual nº 10407, de 30-12-1987, desmembrado de Miracema do Tocantins (ex-Miracema). Sede no atual distrito de Divinópolis do Tocantins (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1989.

Pelo decreto legislativo nº 1, de 01-01-1989, o município de Divinópolis de Goiás passou a chamar-se Divinópolis do Tocantins.  Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 1988.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.  Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Divinópolis de Goiás para Divinópolis do Tocantins, alterado pelo decreto legislativo nº 1, de 01-01-1989.

Goianorte

Prefeitura Municipal de Goianorte – Divulgação

A partir de 1950 começaram a chegar ao local os primeiros moradores que eram agricultores atraídos por notícias de terras férteis e também garimpeiros. Dentre eles, os fazendeiros Alfredo Silva Aguiar e Gabriel Pereira; os pesquisadores Antonio DelfinoRaimundo FumeiroTadeu de Sá Coutinho e Zé Pequeno, o comerciante Antenor Barreira e os garimpeiros Barnabé e Benedito Barbosa, este conhecido por Bernardo, que fundaram o garimpo do Morro do Mato,

Depois vieram Elias PintoJosé Farias de SousaManoel de Sousa Sobrinho e outros. As esposas dos garimpeiros eram quebradeiras de coco, atividade da qual tiravam uma pequena renda. Novas famílias vindas de várias regiões foram chegando e implantando lavouras, criação de gado, além de garimpeiros à procura de minério, dando origem ao Povoado de Morro do Mato, que posteriormente recebeu o nome de Goianorte.

Origem do nome: No início era conhecido por Morro do Mato devido ao morro onde se fazia o garimpo de cristal. Ao se tornar distrito, seu nome de Goianorte é um topônimo e vem da fusão dos nomes GOIÁS, perdendo o ‘S’ final + NORTE = GOIANORTEfoi escolhido em homenagem ao antigo Norte goiano, sugestão do garimpeiro Manoel de Sousa Sobrinho que em 1954 se elegera prefeito de Araguacema, município ao qual pertencia o recém criado distrito de Goianorte.

Formação Administrativa

No ano de 1956 foi criado o distrito com a denominação de Goianorte, pela lei municipal nº 58, de 10-04-1956, subordinado ao município de Araguacema.

Em divisão territorial datada de 01/08/1960, o distrito de Goianorte, figura no município de Araguacema. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-08-1983.

Foram subprefeitos: Ananias Araújo Coutinho, Isaías Jardim, José Fumeiro, João de Oliveira, José Raimundo e Tadeu de Sá Coutinho.

Foram vereadores representantes do distrito: Deusdeth Rocha, Ananias Araújo Coutinho, Epaminondas Parente, Almir de Sousa Silva, Severino Ribeiro da Silva e Valton José do Couto (Valtinho).

São considerados fundadores os pioneiros José Farias de Sousa e Tadeu de Sá Coutinho.

Foi elevado à categoria de município com a denominação de Goianorte, conservando o mesmo topônimo, pela Lei Estadual nº 10444, de 13-01-1988, (quando ainda pertencia ao Estado de Goiás), desmembrando-se do município de Araguacema, sede no antigo distrito de Goianorte.

Em 16 de abril de 1989, foram convocadas eleições municipais e em 1º de junho de 1989 realizou-se a posse do 1º Prefeito, do Vice e da Câmara Municipal, em cuja data deu-se por instalado o Município de Goianorte.

Localização

O Município de Goianorte está localizado na Mesorregião Ocidental do Tocantins e na microrregião de Miracema do Tocantins, com coordenadas geográficas de: 8° 46º 33º de latitude e 48° 55º 54º de longitude, com altitude de 2536 metros., a noroeste, na bacia do Rio Araguaia, Integra a 6ª Região Administrativa do Estado.

Em 16 de abril de 1989, foram convocadas eleições municipais e, com a posse do 1º Prefeito, do Vice e da Câmara Municipal, deu-se por instalado o novo Município em 1º de junho de 1989. A festa religiosa é celebrada em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 08 de setembro de cada ano. Distante 250 km de Palmas e a cerca de 1200 km de Brasília-DF.

Goianorte do Estado do Tocantins. Os habitantes se chamam goianortenses.
O município se estende por 1 801 km² e contava com 4 960 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 2,8 habitantes por km² no território do município.
Faz divisa territorial com os municípios de: Araguacema, Colméia, Pequizeiro, Dois Irmãos do Tocantins e Miranorte.

Goianorte fica a cerca de 70 km da B-153 / Belém-Brasília / Norte-Oeste de Guaraí a maior cidade nos arredores.

 

Situado a 272 metros de altitude, Goianorte tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 8° 46′ 22” Sul, Longitude: 48° 56′ 8” Oeste.
O prefeito de Goianorte se chama LUCIANO PEREIRA DE OLIVEIRA.

Para todas as formalidades administrativas, você pode ir à prefeitura de Goianorte Av. Antenor Barreiras, 1200. Mas você também pode contatar a prefeitura por telefone pelo seguinte número : (63) 3424-1203.

Combinado

Combinado

No período de 1962 a 1964, o Governador Mauro Borges impressionou com um projeto de cooperativismo integral com base nas experiências observadas nos ‘Kubutzim’ desenvolvidos no país de Israel.
Através dos Decretos nº 63 e nº 64, de 27 de junho de 1962, foi declarada de utilidade pública uma área de 6500 alqueires abrangendo as fazendas Sussuarana e Caatinga, terreno plano, levemente ondulado, terra de grande fertilidade, localizada no Município de Arraias, às margens do Rio Palma.

O Combinado foi fundado em 1962, pelo Governador Mauro Borges. Foi denominado Combinado Agro-Urbano de Arraias, por pertencer ao Município de Arraias.
O primeiro a habitar este local foi o Sr. Abílio Batista Ramos, que chegou às margens do Rio Palma com 26 homens trabalhadores, acamparam debaixo de uma ponte do referido rio.
Mauro Borges trouxe várias famílias de diversos estados do Brasil. A 20 de outubro de 1962, foram distribuídos lotes agrícolas para as 1114 famílias, num total de 250 colonos que implataram a 1ª rurópolis, comportando 4 rurópolis, todas combinando-se com o núcleo urbano central (acampamento), daí a denominação de Combinado.

Gentílico: combinadense

Formação Administrativa

Em 30 de dezembro de 1987, foi desmembrado o Distrito de Combinado da cidade de Arraias, tornando-se um município independente pela força da Lei nº 10.402. Instalado em 1º de junho de 1989.

Escola Estadual Combinado (T)). Biblioteca Abílio Batista Ramos; Halum, César Hanna. Municípios tocantinenses – suas origens, seus nomes. Palmas: Provisão, 2008.

Caseara

Caseara

História: Em 1932, Raimundo Nonato Casé se estabelece nas proximidades do Rio Araguaia, às margens de um grande igarapé que hoje recebe seu nome, o Lago Casé. Assim dá início à exploração de óleo de babaçu, gerando empregos e incentivando a fixação de migrantes, que acabam por constituir o povoado. Caseara é antigo distrito de Araguacema, adquirindo autonomia político-administrativa em abril de 1988 em decorrência da instalação do Estado do Tocantins.

Atrativos:

Parque Estadual do Cantão (um santuário de vida silvestre, no entorno da Ilha do Bananal), praias do Sol, do Fogoió, Travessão e Paredão. Lago do Casé e de Caseara e Ilha do Coco. Festas populares: Aniversário da cidade e Senhor Bom Jesus da Lapa (06/08)

Gentílico: casearense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Araguaçuí, pela lei municipal nº 114, de 10-05-1962, subordinado ao município de Araguacema. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de Araguaçuí, figura no município de Araguacema.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983. Elevado à categoria de município com a denominação de Caseara, pela lei estadual nº 10406, de 30-12-1987, desmembrado do município de Araguacema. Sede no atual distrito de Caseara (ex-Araguacuí). Constituído do distrito sede instalado em 01-06-1989. Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial de 2007.

Alteração toponímica distrital

Araguaçuí para Caseara, alterado pela lei estadual nº 10406, de 30-12-1987.

Sampaio

Sampaio – Divulgação

Sampaio é habitado há muitos anos, e destacam-se como seus pioneiros: Bernardino, Manoel Matos, Maria de Jesus e José Sampaio, e, seu fundador e primeiro líder político, Floriano. Sua população foi formada, inicialmente, por agricultores, criadores, caçadores e pescadores.

Hoje, possui as seguintes atividades econômicas: pecuária, piscicultura, apicultura, extração vegetal e mineral, e, como atividade principal, a agricultura.

Localiza-se à margem esquerda do rio Tocantins, no extremo norte do estado, e limita-se com os municípios de Carrasco, Bonito, Augustinópolis, Praia Norte, e com o estado do Maranhão. Cabe destacar, nas áreas prioritárias como a saúde e educação, os dois postos municipais de saúde, um hospital estadual na sede, além de cinco escolas municipais e duas estaduais.

Gentílico: sampaiense

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Sampaio, pela lei estadual nº 10416, de 01-01-1988, desmembrado dos municípios de Augustinópolis e São Sebastião do Tocantins. Sede no atual distrito de Sampaio (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1989.

Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede. Assim permancendo em divisão territorial datada de 2007.

Pequizeiro

Pequizeiro – Divulgação

Localizado na região do Alto Araguaia, Amazonas – Tocantins, o município de Pequizeiro teve origem com a descoberta de garimpos de cristal de rocha, nas décadas de 40 e 50, onde em 1944 já existia na localidade, uma parada denominada “Pousada do Pequizeiro”, em função dos viajantes usarem como “Rodoviária” um alto e frondoso pé de pequi, de onde se originou o nome de Pequizeiro.

Situado ao norte do estado, numa área de 1.229,9 Km², com população de 4.594 pessoas, sendo que 2.299 na Zona Rural, 2.295 na Zona Urbana com percap Km² 3,53 habitantes, 2.481 homens e 2.113 mulheres, com a estimativa de 2005 de uma população de 5.407 habitantes, dados fornecidos pelo IBGE.

Pequizeiro tem acesso a capital pela BR 153, de onde é distante 265 Km, e é cortado pelo TO 336, que liga Tocantins ao Pará.

Foi fundado por Longuinho Vieira Júnior, e emancipado duas vezes. A primeira em 1.963 pelo seu fundador, e novamente em 01 de junho de 1.989, pela Lei Estadual 10.337 de 30 de dezembro de 1987, onde foi restituída sua capacidade de município. Tem como atrativos culturais, a Folia de Reis – 05/01, aniversario da Cidade – 01/06, seguido de Eventos Esportivos e Vaquejada, dando início às Festividades Juninas que se estendem até o dia 13/06, onde são expostos diversas barracas com vários atrativos, incluindo a culinária e artesanato da região com procissão do Padroeiro Santo Antônio.

Nos pontos turísticos se destacam: Praia do Rio Bananal à 18 Km; as águas geladas do Rio Barreira, à 6 Km e as jazidas de cristal localizadas na fazenda Jaó, de propriedade do Sr. Antônio Balestra Filho, à 4 Km da cidade.

Na cidade temos os seguintes hotéis: WM Hotel, Dormitório e Restaurante do Lió, Dormitório Taboquinha, Dormitório Nossa Senhora Aparecida, Restaurante e Lanchonete Goiano, Caldos e Caldos, onde acolhemos aqueles que nos dão a honra de sua visita. Temos 8 (oito) igrejas, sendo 1 católica e 7 evangélicas; 2 colégio Estaduais, 1 Escola Municipal na Zona Urbana, 1 Creche Municipal, 1 Posto de Saúde, 1 Posto de Abastecimento de Combustível e uma Zona Rural bastante intensa, onde se localiza 8 assentamentos, com 1 Escola Mãe e 2 extensões onde núcleos o nosso ensino.

Extrai-se como matéria-prima do nosso município: palha de milho, babaçu, fibra de buriti, cristal, ferro, couro, pedra brita, areia, saibro, argila, mamona, mandioca e conserva de pequi, etc. É desenvolvido na atividade econômica do município a agricultura, agropecuária, piscicultura, apicultura, extrativismo vegetal e mineral, laticínio, comércio e industria com beneficiadoras de arroz, olaria, fábrica de moveis em madeira.

Gentílico: pequizeirens

Formação Administrativa

 

Distrito criado com a denominação de Pequizeiro, pela lei municipal nº 58, de 10-04-1956, subordinado ao município de Araguacema. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Pequizeiro, figura no município de Araguacema.

Elevado à categoria de município com a denominação de Pequizeiro, pela lei estadual nº 4595, de 01-10-1963, desmembrado do município de Araguacema. Sede no atual distrito de Pequizeiro (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Pela lei municipal nº 3, de 16-06-1967, é criado o distrito de Colméia e anexado ao município de Pequizeiro.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 2 distritos: Pequizeiro e Colméia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-979.  Pela lei estadual nº 8809, de 14-05-1980, o município de Pequizeiro perde a categoria de município passando Pequizeiro a condição de distrito do município de Colméia, mantido o seu topônimo e sede, com alteração de limites.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Pequizeiro, figura no município de Colméia. Elevado novamente á categoria de município com a denominação de pequizeiro, pela lei estadual nº 10397, de 30-12-1987, desmembrado do município de Colméia. Sede no antigo distrito de Pequizeiro. Constituído do distrito sede. Instalado em -1-06-1989. Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

 

Mudança de sede

Pequizeiro para Colméia, alterado pela lei estadual nº 8809, de 14-05-1980.

Santa Rosa do Tocantins

Santa Rosa do Tocantins

 

O Município de Santa Rosa do Tocantins, originou-se de uma fazenda de engenho pertencente ao Padre Jorge Bernardino Torres, de origem Africana que fixou na região por volta de 1880, trazendo consigo vários escravos, entre os quais a Srª. Siaura e seu companheiro do qual teve uma filha que recebeu o nome de Auré. Conta-se que no dia do seu casamento, Auré pediu ao Padre Bernardino uma imagem de Santa Rosa para colocar na capela do Povoado. Sendo atendida, a imagem foi colocada na Casa grande, hoje demolida, até que fosse construída uma capela, pelo Coronel Marcelino Nunes da Silva. Com o passar do tempo essa capela também foi demolida e a imagem foi quebrada, como outras que havia no mesmo local.

Depois disto, Ana Thomaz, parenta do Padre Bernardino, adquiriu 50 alqueires de terra. Desbravando matas, abrindo estradas e uma de avião (pois a mesma possuia dois aviões) ela era movida pela intenção de fazer do Povoado uma Cidade, promessa que fizera ao marido antes de morrer.

A Lei Estadual nº 10.418, de 1º de janeiro de 1988, deu emancipação político-administrativa ao Distrito de Santa Rosa, com o mesmo topônimo, desmembrado do Município de Natividade. Como vimos, a origem do nome da cidade se deve à tradição religiosa da devoção à Santa Rosa, padroeira do Município, cuja festa religiona se celebra no dia 20 de julho de cada ano. Tal devoção tirada do santoral romano, foi trazida da Africa pelo Padre José Bernardino. O topônimo portanto, é uma homenagem à Santa Rosa e ao no Estado do Tocantins.

Em 16 de abril de 1988 realizaram-se eleições municipais através da qual foi eleita a Srª. Ana Thomaz como chefe maior do Executivo. A 1º de junho do mesmo ano a 1ª prefeita, juntamente com o Vice e a Câmara de Vereadores, instalaram o Município, sob jurisdição da Comarca de 1ª Entrância de Natividade.

Santa Rosa do Tocantins, maio/1990

Praia Norte

Praia Norte

 

O município de Praia Norte, na verdade, era chamado de Praia Chata, esse nome foi dado devido a uma grande praia achatada que havia em frente ao pequeno povoado às margens do rio Tocantins, no ano de 1939 quando chegaram os seus primeiros habitantes.
Diz a história que foi o senhor Genésio Gomes quem edificou a primeira casa às margens do rio Tocantins e a partir daí, surgiu o povoado de Praia Chata, que no ano de 1988, houve um plebiscito e em l989 passou a ser cidade (Praia Norte), junto com a formação do Estado (TO).

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Praia Norte, pela Lei Estadual nº 10422, de 02-01-1988, desmembrado de Itaguatins.  Sede no atual distrito de Praia Norte (ex-povoado de Praia Chata).  Constituído do distrito sede, instalado em 01-06-1989.  Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Aparecida do Rio Negro

Municipio de Aparecida do Rio Negro

O conhecido povoado de Meira Matos, do Município de Tocantínia, localizado na região centro geográfico do Estado, teve seu início de povoação em março de 1965, quando um grupo de agricultores e criadores, Antônio Maciel Bastos, Carlindo Vieira da Rocha, Sebastião Abreu Vasconcelos e Domingos da Silva Rios, para ali, se deslocaram, fixando moradia com suas famílias. Inicialmente, o povoado recebeu o nome de Meira Matos, em homenagem ao General-de-Brigada deste mesmo nome.

Mas tarde, por força da Lei Estadual do então Estado de Goiás, nº 10.411, de 30 de dezembro de 1987, Meira Matos é transformado em Município, com o topônimo de APARECIDA DO RIO NEGRO. A justificativa do nome se dá em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira da Cidade, e ao Rio Negro, que banha a cidade.

Em 1989, foram convocadas as eleições Municipais para o dia 16 de abril quando saiu vitorioso o Sr. José Eurico Costa e o Vice José Martins Barbosa, que, juntamente com a Câmara de Vereadores, instalaram o Município a 1º de junho deste mesmo ano sob a jurisdição da Comarca de 3ª Entrância, Miracema do Tocantins.

Antes de completar o seu primeiro ano de mandato, o Prefeito José Eurico Costa veio a falecer tragicamente, afogado nas águas do Rio Balsas, no dia 06/04/1990. Assumiu o Poder Executivo o Vice, José Martins Barbosa.

A Festa religiosa da cidade se celebra anualmente a 12 de outubro, dia da Padroeira da cidade.

Santa Tereza do Tocantins

Santa Tereza do Tocantins

O Município foi criado em 5 de outubro de 1989 e teve sua origem a partir da divisão do município de Novo Acordo e desde então vem se desenvolvendo buscando uma identidade própria, sempre voltada para o envolvimento dos habitantes que desde a década de 70 buscam melhoria na qualidade de vida de seus familiares.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santa Tereza do Norte, pela Lei Estadual nº 8.002, de 26-11-1975, subordinado ao município de Novo Acordo.  Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Santa Tereza do Norte, figura no município de Novo Acordo.  Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Tereza do Tocantins, pela Lei Estadual nº 10.426, de 05-01-1988, desmembrado do município de Novo Acordo.  Sede no atual distrito de Santa Tereza do Tocantins (ex-Santa Tereza do Norte).  Constituído do distrito sede, instalado em 01-06-1989.  Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.  Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Bernardo Sayão

Bernardo Sayão

O município de Bernardo Sayão fica localizado no extremo oeste do Estado, na Mesorregião Ocidental do Tocantins na Microregião de Miracema do Tocantins com as seguintes coordenadas geográficas: 07°52?25? de latitude , 48°53?18? de longitude e altitude de 149 m , integrante da 5ª Região Administrativa do Estado. O Ex-Projeto integrado de Colonização Bernardo Sayão – INCRA, foi uma arrojada experiência do Governo de Goiás na tentativa de situar o homem no campo, dando-lhe terra e condições adequadas de vida.

São nomes inesquecíveis deste Projeto os Srs. Datis de Oliveira, Agenor Florêncio, Humberto Bastos, Dr. Vicente, Dr. Everton de Almeida, Dr. Antonio Brito, Rubens Cardoso, o primeiro comerciante, Dona Helena e Dona Carmosina, e  Dona Maria Capixaba, primeiras professoras.

O projeto foi implantado durante o governo Mauro Borges. Portanto, Mauro Borges é o verdadeiro fundador de Bernardo Sayão. Mais de 850 parceleiros foram assentados em suas glebas com orientação técnica, assistência sanitária e educacional. Os parceleiros não eram pessoas habitantes daquela região, e sim, vindos especialmente do sul do estado. Quando o Projeto se emancipou em 1979 a maioria dessas pessoas vendeu suas parcelas e partiu a procura de outro meio de vida. A população que sobrou vem tentando organizar-se para melhor sobreviver.

Assim, pela Lei Estadual nº 9.182, de 14 de maio de 1982, Bernardo Sayão é elevado a Distrito com o mesmo topônimo. Posteriormente, pela Lei Estadual nº 10.395, de 30 de dezembro de 1987, o Distrito de Bernardo Sayão é elevado a Município autônomo, desmembrado do Município de Colméia.

O Município só foi instalado a 1º de junho do ano seguinte, depois das eleições de 16 de abril com posse do 1º Prefeito, do vice e da Câmara dos Vereadores. A origem do nome se deve a uma homenagem ao idealizador do Projeto, grande desbravador carioca em terras goianas, Bernardo Sayão, o qual faleceu, vítima de um acidente nas matas do Gurupi – Pará, quando era construída a rodovia Belém-Brasília.

A festa religiosa da cidade ocorre, anualmente, a 8 de dezembro, em homenagem à Nossa Senhora das Graças, Padroeira da cidade.  A cidade situa-se a 340 km de Palmas.

Buriti do Tocantins

Buriti do Tocantins

O município de Buriti do Tocantins localiza-se na Messoregião Ocidental do Tocantins, integrando a 1º Região Administrativa, no extremo Setentrião do Estado, bem perto do encontro das águas dos Rio Tocantins/Araguaia. Suas terras são fertilíssimas e, por isso, mesmo o primeiro núcleo de povoação foi oriundo da aglomeração de humildes lavradores e caçadores. Como José Ary Brito Chaves, Joaquim Pereira da Silva, José Gonzaga de Souza e muitos outros que a estes se juntaram no povoado chamado Buriti.
Posteriormente, iniciou-se a extração do mogno e outras madeiras de lei, coco babaçu e cumaru. Hoje, o que determina o meio de vida desse povo é a lavoura e a criação de animais. O nome Buriti é dado devido a um buritizeiro nativo, localizado na beira da estrada no meio dos babaçuais por onde se passava. Essas árvores era tomada como ponto de referência pelos viajantes, mas, depois verificou-se que havia uma infinidade de outras palmeiras buritis na região, como ocorre até os dias atuais.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Buriti do Norte, pela lei estadual nº 10424, de 03-01-1988, desmembrado de São Sebastião do Tocantins. Sede no atual distrito de Buriti do Norte (ex-povoado de Buriti). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1993.  Pelo decreto legislativo nº 1, de artigo 4º, do Diário Oficial do Tocantins de 01-01-1989, o município de Buriti do Norte passou a denominar-se Buriti do Tocantins.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.  Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Buriti do Norte para Buriti do Tocantins alterado, pelo decreto legislativo nº 1, de artigo 4º, do Diário Oficial do Tocantins de 01-01-1989.

Fonte: Site do IBGE e Prefeituras Municipais

#SóNaGazeta
#CidadesDoTocantins
#AniversáriosDeCidadesDoTocantins

Sair da versão mobile