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Jurídico de Josi diz que recebeu parecer do MP com serenidade e alega que provas confirmam inocência

Josi Nunes e Gleydson Nato vão implantar a Guarda Municipal e ampliar o sistema de vídeomonitoramento em Gurupi - Divulgação

O jurídico da prefeita de Gurupi, Josi Nunes (PSL) se posicionou sobre a manifestação do promotor Reinaldo Koch Filho. O parecer defende pela inelegibilidade e até cassação da gestora e do vice Gleydson Nato em razão de acusações sobre as eleições do ano passado.

Segundo o advogado Juvenal Klayber, receberam com muita serenidade e respeito o posicionamento, embora as provas colhidas no processo indiquem pela total improcedência do pedido.

“Em nossas alegações finais, rebateremos os itens apontados pelo MP, estou seguro de que meus clientes não praticaram nenhuma conduta ilegal e confiamos no Poder Judiciário”, afirmou Juvenal.

Entenda

O promotor Reinaldo Koch Filho se manifestou pela inelegibilidade e até cassação da prefeita Josi Nunes e do vice Gleydson Nato em razão de acusações sobre as eleições do ano passado.

“comprovado o abuso de poder político relatado no item 2.6, o Ministério Público Eleitoral, por seu órgão signatário, com base no artigo 22, XIV, da Lei Complementar no 64/1990 e artigo 73, §5o, da Lei no 9.504/1997, requer seja julgada PROCEDENTE a AIJE, para o fim de declarar a inelegibilidade de todos os investigados, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição de 2020, além da cassação do diploma dos dois primeiros investigados (Josiniane Braga Nunes e Gleydson Nato Pereira), diretamente beneficiados pela interferência do abuso do poder de autoridade perpetrado pelo terceiro investigado (Mauro Carlesse). Requer, ainda, a imposição aos investigados das multas previstas no artigo 73, §§ 4o e 8o, da Lei no 9.504/1997”, diz a decisão.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi protocolada pelo adversário Gutierrez Torquarto com a alegação de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

O promotor também defende a inelegibilidade de ambos e do governador afastado Mauro Carlesse por oito anos, a partir da eleição de 2020.

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