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Justiça decide liberar vice acusado de encomendar morte de prefeito de Novo Acordo

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O vice prefeito de Novo Acordo, Letim Leitão, acusado de encomendar a morte do atual prefeito do município, Elson Lino, será solto após decisão judicial.

A determinação veio do juiz José Ribamar, que também decidiu pela soltura de outros dois investigados por supostamente intermediarem o crime. São eles, Kelly Fernanda Carvalho e Paulo Henrique Sousa. Apenas o atirador Gustavo Araújo Silva continuará preso até o fim do julgamento por ter confessado.

Nenhum dos réus ainda foi solto, pois o juiz decidiu que todos usarão tornozeleiras eletrônicas, porém, o Estado não dispõe de equipamentos disponíveis.

Além do monitoramento, eles devem comparecer em juízo mensalmente para informar as atividades, não podem sair da comarca onde moram e devem ficar em casa durante a noite. O juiz disse na sentença que não vê qualquer risco ao processo ou dano social com a medida.

As audiências em que eles foram interrogados foram realizadas no início do mês, mas a Justiça ainda não decidiu se eles devem ou não ir a Júri Popular.

Entenda

O vice-prefeito de Novo Acordo, Leto Moura Leitão Filho (PR), foi preso em flagrante como suspeito de encomendar o atentado contra o prefeito, Elson Lino de Aguiar (MDB). O atentando contra o prefeito, conhecido na cidade como Dotozim, foi no dia 9 de janeiro. Ele levou três tiros, inclusive um na cabeça, mas já recebeu alta do hospital.

Além dele, foi também foi capturado Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor do atentado. Inicialmente, eles teriam combinado um pagamento de R$ 10 mil pelo crime, mas o depósito não chegou a ser feito. Também foi preso o empresário Paulo Henrique Sousa, suspeito de fazer a intermediação entre o político e Gustavo.

A Polícia Civil concluiu as investigações e disse que o crime estava planejado para acontecer antes do Natal de 2018, mas a ação não deu certo. A motivação teria a ver com desentendimentos a respeito da divisão de propinas na cidade. Os dois políticos sempre negaram a participação em qualquer esquema de corrupção

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