Caso aconteceu no município de Peixe. Mulher passou por audiência na tarde desta segunda-feira (18).
Fórum da comarca de Peixe — Foto: Cecom/TJTO
No final da tarde desta segunda-feira (18), a mãe do bebê de 1 ano e 5 meses que deu entrada no Hospital Municipal de Peixe, no sudeste do estado, foi submetida a uma audiência de custódia. A mulher, de 20 anos, foi presa preventivamente pelo tribunal da Comarca de Peixe.
O caso aconteceu na noite de sábado (16), com a mãe e o padrasto do bebê sendo presos em flagrante por suspeita de homicídio. A Polícia Militar (PM) comunicou que a criança foi encaminhada ao Hospital Municipal já sem vida. O corpo apresentava várias lesões, com indícios de possível abuso sexual.
A audiência de custódia começou após 17h30, forma virtual, e continuou até o início da noite, mantendo a prisão, conforme o Tribunal de Justiça do Tocantins. O padrasto também seria submetido a uma audiência de custódia, contudo, a sessão foi adiada.
Segundo a Polícia Militar (PM), o bebê deu entrada no hospital aproximadamente às 23h, já sem vida. A avaliação médica do corpo da criança revelou marcas no tronco, abdômen e rosto. Havia também indícios de um possível abuso sexual contra o bebê.
Em relação às marcas no corpo da criança, a mãe informou às autoridades que surgiram manchas uma semana antes e que o bebê teria caído num parquinho e ferido o olho.
Entenda
De acordo com a mãe, no dia da morte, a criança teria caído em um parquinho e sofrido um ferimento na testa. Durante a noite, após tomar uma mamadeira, o padrasto da criança notou que ela estava com os lábios roxos, momento em que o casal levou a criança ao hospital.
No hospital, o Conselho Tutelar foi acionado para monitorar a situação, em conjunto com as equipes do 4º Batalhão da Polícia Militar. A mãe mencionou que o companheiro já tinha agredido o menino. Por outro lado, o padrasto negou ter cometido qualquer tipo de abuso contra o bebê.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que o casal foi conduzido à delegacia e foi indiciado por homicídio qualificado, praticado por meio de tortura contra um menor de 14 anos. O caso será investigado pela 94ª Delegacia de Polícia de Peixe.
Enquanto a mãe foi levada para a Unidade Penal Feminina de Talismã, o padrasto foi transferido para a Unidade Penal Regional de Gurupi.
(Fonte: g1 Tocantins)