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Justiça nega pedido de liberdade para empresário preso

Um pedido de habeas corpos – liberdade – feito pelos advogados do empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, foi negado nesta terça-feira (8) pelo Tribunal de Justiça do Tocantins. O advogado do empresário, Paulo Roberto da Silva, explicou que se trata de um pedido antigo feito antes do empresário se entregar para tentar evitar a prisão preventiva.

“Esse pedido tinha um objetivo que era dar um salvo-conduto do mandado de prisão preventiva para ele deixar a condição de foragido e se apresentar, porque tinha um mandado de prisão. Mas como ele se apresentou sem isso, o pedido perdeu o objetivo e o TJ determinou o arquivamento”, explicou.

Duda Pereira se apresentou na Delegacia de Homicídios de Palmas no final da manhã desta segunda-feira (7)Ele está preso na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional, em uma cela separada. A defesa dele disse que fez um novo pedido de liberdade, para que o empresário responda ao processo em liberdade.

O empresário, dono de uma rede de postos de combustíveis, ficou quatro meses foragido. Ele é suspeito de mandar matar um concorrente em Porto Nacional e de formar cartel com outros empresários de Palmas para controlar os preços dos combustíveis na capital.

O crime

O empresário é suspeito de mandar matar Wenceslau Leobas, que era dono de postos de combustíveis em Porto Nacional. Ele morreu aos 77 anos, no dia 14 de fevereiro após ficar 17 dias internado. Ele foi baleado em Porto Nacional no dia 28 de janeiro, no momento em que saía de casa para trabalhar. No mesmo dia da tentativa de homicídio, dois suspeitos foram presos. A polícia disse que um deles chegou a confessar a participação no crime.

Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, mas José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) na manhã do dia 3 de março deste ano.

No mês de junho do ano passado, o juiz aceitou a denúncia contra Duda. Ele é acusado de ser o mandante do crime. Segundo o promotor Abel, o processo contra o Duda corre separadamente. A audiência de julgamento dele já estava marcada para o mês de maio. Na época, Duda disse que estava sendo acusado injustamente.

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