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Laudo do IML aponta que Mateus Júnior foi morto por enforcamento

O laudo sobre a morte do jornalista Francisco Mateus da Silva Júnior apontou que ele morreu por enforcamento. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). O corpo da vítima foi encontrado próximo de Lajeado, a cerca de 65 km de Palmas, no dia 7 de setembro, depois de ficar quatro dias desaparecido.

Ainda de acordo com a SSP, o laudo necroscópico constatou que o jornalista morreu por causa de uma lesão no pescoço, possivelmente causada por um pedaço de pano. O resultado do exame contradiz a versão contada pelos suspeitos de que a vítima teria morrido após passar mal de asma.

As informações serão anexadas ao processo de investigação da morte do jornalista, que está sendo feito pela Delegacia de Investigações Criminais (DEIC). A investigação deve ser finalizada ainda esta semana e entregue ao poder judiciário, conforme a secretaria. O quinto suspeito de envolvimento na morte do jornalista, Ronie Von Silva, continua foragido.

Entenda

De acordo com  depoimentos dos acusados, na noite de sexta feira, 2, Bráulio Breendon Gonçalves Alencar de 24 anos, envolvido no crime e mais cinco amigos estavam no mesmo bar que o jornalista na região Norte de Palmas e afirma já ter o conhecido antes. Foram então, convidados para pelo próprio Mateus para uma confraternização em sua casa na Quadra 306 Sul. Ao chegarem ao local, consumiram drogas e bebidas.

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Eles afirmam que ao verem o padrão de vida da vítima, decidiram realizar o roubo, mas inicialmente não teriam intenção de matá-lo. Mateus Junior,  foi amarrado, amordaçado e deixado dentro de um quarto enquanto os acusados reviraram toda a residência em busca de bens e objetos de valor.

Os criminosos fugiram levando o carro da vítima e uma televisão. O jornalista foi colocado desmaiado no porta-malas do veículo. Segundo os autores do crime, ao perceberem que ele já estava morto decidiram deixá-lo em um estrada na zona rural de Lageado. Eles contam que a vítima morreu após ter crises de asma.

O carro do jornalista foi encontrado em Porangatu, município ao norte de Goiás, no dia seis de setembro.

Bráulio Breendon,  foi reconhecido por um policial civil na noite do dia sete de setembro, em um posto de gasolina no município de Nova Rosalândia e confessou  ter assassinado Mateus Junior. Ele foi quem levou a polícia ao local onde o corpo do jornalista fora escondido e segundo a polícia coberto por vegetação por vegetação, com pés e mão amarrados e amordaçado.

Prisões

As prisões aconteceram em Gurupi e Nova Rosalândia. Ao todo, nove pessoas eram procuradas pela polícia. Quatro foram ouvidas e liberadas, e outras quatro estão presas. Bráulio Breendon Gonçalves Alencar (24 anos), Diego Rodrigues dos Santos (20) e Thiago Cruz Alencar (24) estão detidos na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas; e Jackelyne Cleia Araújo Dutra (19), na Unidade Prisional Feminina da capital. Com eles, foram apreendidas armas, drogas e pertences da vítima. Um quinto suspeito, Ronivan Pereira da Silva (20), permanece foragido.

 

Velório
Mateus era natural de Itaporanga (PB). Ele foi assessor de comunicação do Governo do Tocantins, da Prefeitura de Palmas, chefe da assessoria da Assembleia Legislativa e atualmente trabalhava na Federação da Agricultura do Estado (FAET).

O jornalista Mateus Júnior foi velado na Assembleia Legislativa, em Palmas. O corpo foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 19h30 de quinta-feira (8) e foi velado na Assembleia Legislativa, em Palmas. Depois, foi levado para Itaporanga (PB), onde foi enterrado.

Com informações do G1 Tocantins

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