Maju Cotrim
O senador Eduardo Gomes (MDB TO), líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, concedeu entrevista á CNN na noite desta terça-feira, 7, quando falou sobre as medidas em análise no Congresso em meio a pandemia. Ele falou do Plano Mansueto e do orçamento de guerra.
Gomes defendeu as medidas do Governo e a responsabilidade do Congresso neste momento de crise.
Ele anunciou que na próxima semana deve ocorrer a votação do orçamento de guerra. “Conversamos sobre a necessidade de votação do orçamento do de guerra e com os ajustes devidos teremos essa votação na segunda feira ás 16 horas”, disse.
O senador disse que as articulações e análises estão em curso. “Já vínhamos de um ano de intensa movimentação. Esse Senado já votou a Reforma da Previdência e boa parte das reformas encaminhadas pelo ministro Paulo Guedes”, disse.
Sobre o orçamento de guerra e o consenso para a votação ele afirmou: “ O que eu vejo é que depois da LRF e das sanções conhecidas pela população brasileira, vemos dificuldade em qualquer agente público de assinar qualquer medida sem ampla análise”, disse.
Para ele, “o mínimo cuidado é compreensível neste momento de pandemia”. Ele lembrou o coronavoucher já liberado e que começará a ser pago esta semana atendendo 54 milhões de brasileiros. “O que nos une é a emergência mas é necessário o mínimo de zelo e cuidado”, afirmou.
“A discussão nossa no Senado é que ter cautela também é protagonismo neste momento ”, disse. São 110 projetos sobre coronavírus no Senado neste momento, segundo ele.
Ele falou ainda sobre a situação dos governadores e defendeu socorro imediato. “Não há mais arrecadação para se cumprir uma tabela… terá que ser um apoio decisivo, das nossas reservas, é preciso socorro imediato aos Estados”, disse ao ponderar: “O governo federal tem que ter a segurança na hora do desembolso. O pais já viveu um impeachment por uma situação de insegurança”, lembrou.