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Lira ou Baleia? Como maioria da bancada tocantinense se posiciona para eleição do novo presidente da Câmara

Deputados federais Arthur Lira e Baleia Rossi - Foto: Montagem Gazeta

Deputados federais Arthur Lira e Baleia Rossi – Foto: Montagem Gazeta

Por Maju Cotrim

A Câmara dos Deputados avalia se a eleição para escolha do próximo presidente, em fevereiro, será realizada presencialmente ou de forma remota, por meio de aplicativo, em razão da pandemia de Covid-19. A decisão caberá ao atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os interessados na disputa, Arthur Lira e Baleia Rossi se articulam em busca de votos.

A Gazeta procurou alguns deputados da bancada federal do Estado para falar sobre o assunto. Alguns não responderam ainda e outros dizem estar analisando o cenário. O Tocantins tem oito votos na disputa.

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Gaguim com Arthur

O deputado do Democratas, Carlos Gaguim confirmou á Gazeta que já declarou apoio ao Candidato do Presidente Jair Bolsonaro, Artur Lira. Ele justificou a assistência que o governo federal tem dado aos municípios do Tocantins. “Minha questão é a dos meus prefeitos..”, disse.

Eli e Damaso analisam

O deputado Eli Borges disse que ainda não decidiu. “Momento de decisão séria no parlamento brasileiro, eu sempre apoiei candidatos que dá para o parlamento uma acomodação de poder, responsável, comprometido com os projetos do país, do Estado mas que ao mesmo tempo também não faça do poder legislativo um poder vendido mas sim um poder independente e responsável. Estou analisando o perfil dos candidatos e ainda não tenho uma posição cristalizada sobre isso”, pontuou á Gazeta.

Osires Damaso do PSC informou á Gazeta: ““Ainda não decidi meu voto, estou analisando a proposta dos candidatos, não sei quantos candidatos vamos ter… no momento o único que eu conversei foi com Arthur Lira e a tendência é essa. Não tem nada definido ainda não”, comentou á Gazeta.

Tiago Dimas

O deputado Tiago Dimas também foi ouvido pela Gazeta. “Até o momento não decidi. Estamos avaliando e discutindo junto com demais membros do partido. Só teremos uma definição final de janeiro”, disse.

Dorinha: Bancada feminina

A deputada federal Professora Dorinha (Democratas) por ser coordenadora da bancada feminina precisa ouvir os compromissos de todos os postulantes sobre o que cada um propõe e afirmou que está neste processo. A parlamentar no entanto deve seguir a decisão do Democratas.

Dulce Miranda: “Baleia será ponto de equilíbrio”

Do mesmo partido de Baleia e aliada dele, Dulce Miranda reforçou o apoio a ele em entrevista á Gazeta. Veja o que ela disse sobre a eleição:

Nota sobre apoio a Baleia Rossi

O deputado Baleia Rossi é extremamente capacitado para este cargo à presidência da Câmara Federal.

Ao longo de muitos anos, o parlamentar vem acumulando experiência política; é habilidoso, conhece as complexidades desse País continental, mostrou sua capacidade de articulação em diversas situações quando líder do MDB na Câmara onde era admirado e respeitado por todos nós da bancada e até por outros colegas.

O currículo do Baleia Rossi, somado ao grau de comprometimento que ele tem com as questões do Brasil e do povo brasileiro, entre tantas outras qualidades respaldam-o a estar representando o Parlamento à altura e seriedade que a função e o Brasil merecem.

Não tenho dúvidas que ele será um ponto de equilíbrio e independência que o nosso País almeja.

É necessário que a Câmara mantenha a sua independência. É primordial resguardar e proteger a demoracria para o bem desta nação, por isso, meu voto é do Baleia Rossi.

Deputada Federal, Dulce Miranda

A votação

A logística, porém, é desafiadora porque são 513 deputados, e a votação é secreta e pode ter dois turnos.

A data da eleição ainda não está marcada, mas possivelmente será na manhã de 2 de fevereiro. Pelo regimento da Câmara, precisa acontecer até esse dia porque é quando os trabalhos legislativos têm de ser retomados, após o recesso parlamentar. A definição da data também será de Rodrigo Maia.

A eleição sempre foi presencial. Cabines de votação fechadas com cortinas para preservar o sigilo do voto eram instaladas no fundo do plenário da Câmara, e deputados formavam longas filas à espera da vez de terem acesso às urnas, em um processo que levava horas.

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