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Lista de equipe de transição traz 27 nomes e nenhuma mulher

A equipe de transição trabalhará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília

Os 27 nomes que farão parte do grupo de transição do atual governo, de Michel Temer, para o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foram divulgadas hoje (segunda, 5) em edição extraordinária do Diário Oficial.

Entre os nomes, estão o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o futuro ministro da Defesa, general Augusto Heleno e o vice-presidente do PSL, Gustavo Bebianno. A lista não traz o nome de nenhuma mulher. Veja a lista:

Das 27 pessoas, 22 foram nomeadas e as últimas cinco foram designadas para assessorar a equipe e não receberão por isso.

O ministro extraordinário Onyx Lorenzoni anunciou os dez grupos técnicos que serão criados para tocar os principais pontos da transição. São eles: desenvolvimento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicação; modernização do Estado; economia e comércio exterior; educação, cultura e esporte; justiça, segurança e combate a corrupção; Defesa; infraestrutura; produção sustentável, agricultura e meio-ambiente e saúde e assistência social.

Governo de transição

O papel do governo de transição é compartilhar dados e definir ações entre o governo atual e o eleito para o próximo ano. O novo presidente nomeia uma equipe de até 50 técnicos, aprovada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e divulgada no Diário Oficial da União pelo ministro-chefe da Casa Civil. O processo é regulamentado pela lei 10.609/2002.

De acordo com o texto, a transição pode ocorrer oficialmente a partir de dois dias após o resultado final das eleições presidenciais. As reuniões acontecem diariamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.  A equipe de transição se dissolve dez dias após a posse do novo governo, com a exoneração de ofício de todos os nomeados.

Essa é a principal transição presidencial desde 2002, quando Lula assumiu o governo. À época, o então presidente Fernando Henrique Cardoso convocou os dois candidatos que chegaram ao segundo turno -Lula e Serra- para discutir ações e inaugurou o modelo de transição atual. A iniciativa de FHC, que familiariza os novos gestores à situação do governo federal, foi elogiada por especialistas da área.

Com a reeleição de Lula, a próxima troca de governante só viria oito anos depois, com a posse da correligionária Dilma Rousseff – apoiada politicamente por Lula e, portanto, com poucos percalços durante as semanas iniciais.

 

Fonte: Congresso em Foco

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