Maria José Cotrim
Em discurso a servidores da segurança pública e equipe do governo, o governador Marcelo Miranda fez um pronunciamento otimista. “Tentam nos intimidar, tentam nos valorizar mas estou convencido que o estado do Tocantins está se formando de forma muito clara principalmente no setor de segurança pública”, pontuou.
Ele disse que há humanização no sistema penitenciário e elogiou o secretário de Cidadania e Justiça, Glauber Oliveira.
” A Segurança Pública do Estado vai na contramão dos problemas que infelizmente tem atingido alguns municípios e estados”, disse ao se solidarizar com os estados com problemas na área como o Rio de Janeiro. ” O governador Pezão não se intimidou não”, disse.
Sobre as obras autorizadas, dentre elas a ampliação da Casa de Prisão Provisória, Miranda disse que os benefícios chegam para 20 municípios mas vão beneficiar o estado inteiro. ” Não temos medido esforços para o Tocantins assegurar bons serviços”, disse.
“Não podemos deixar o medo vencer o nosso otimismo”, chegou a dizer ao garantir também que tem investido não só em construir presídios mas também em outros aspectos.
” Não sou melhor que ninguém mas tenho procurado respeitar o próximo e me pergunto porque alguns setores insistem em agredir os governantes….ou nos respeitamos ou não tem federação que vai à frente”, disse ao encerrar o discurso.
Resposta a deputado
O deputado Rocha Miranda que teria chamado o governador Marcelo Miranda de “chefe de quadrilha teve resposta do gestor durante discurso. “Eu estou muito sentido com um colega na Assembleia que me fez uma acusação grave…um colega que tive a oportunidade de ajudar quando foi prefeito e esse colega me chamou de chefe de quadrilha. Porque!?”, disse.
Ele disse que se sentiu machucado. ” Tenho certeza que ele não tem coragem de olhar nos meus olhos porque ele me conhece….”, desabafou.
“Leve o recado a ele: que está perdoado por ofender um pai de família”, disse. O governador propôs ainda: ” Vamos fazer a campanha da paz, do encontro com a sociedade, de prestarmos conta do que fizemos”, propôs.
” Não é agora que vão me intimidar, quero é cheguemos perto para discutirmos o Tocantins”, disse.