Ícone do site Gazeta do Cerrado

Maior rede de pet shops do país para de vender cães e gatos após ação de Luisa Mell

Luisa Mell - Divulgação

Graças à atuação da apresentadora, atriz e ativista vegana Luisa Mell, a maior rede de pet shops do Brasil, a Petz, anunciou ontem o fim da comercialização de animais de estimação em todas as suas lojas.

Alguns dias antes, Luisa (e toda a equipe de funcionários e voluntários da Fundação Luisa Mell) foram pivô do maior resgate de animais já registrados no Brasil. Segundo a Polícia Militar, mais de 1700 cachorros foram resgatados de um canil que não tinha permissão de funcionamento dos órgãos de fiscalização e que estava funcionando de forma irregular.

Denúncias também acusaram o canil de maus tratos constantes aos animais.

Ao tomar conhecimento disso, a Petz, atualmente a maior rede de pet shops do país, suspendeu o fornecimento de filhotes para suas filiais e anunciou o fim da parceria com o canil denunciado – já que a Petz tinha contrato com o estabelecimento.

No entanto, isso foi apenas o estopim para algo ainda maior: Sergio Zimerman, presidente da Petz, publicou nas redes sociais na noite desta terça-feira um vídeo afirmando que sua empresa deixaria de comercializar cães e gatos em definitivo, proibindo as 82 lojas da rede de venderem animais de estimação.

Publicidade
Instagram @luisamell/Reprodução)

Ao explicar os motivos que o fizeram tomar essa decisão, Sergio diz que a Petz “mantinha um rígido controle dos criadores de filhotes” que a empresa posteriormente revendia em suas filiais. Entretanto, mesmo com uma política rígida, o canil foi alvo de denúncias de maus tratos. Ele então consultou sua equipe sobre a probabilidade de uma denúncia semelhante voltar a ocorrer.

Em resposta, a equipe disse que o “processo de fiscalização dos fornecedores de filhotes é 99% seguro”. Não podendo garantir que todos os cachorros e gatos vendidos estejam livres de maus tratos, a empresa como um todo decidiu que seria melhor encerrar o departamento de venda de animais.

No vídeo (disponível abaixo), Sergio afirma que os filhotes remanescentes que estão nas lojas não podem ser remanejados. Quando eles forem eventualmente vendidos, o lucro com a venda será transferido para projetos filantrópicas da Petz.

E olha que bacana: todo o espaço interno das filiais que eram utilizados para a venda dos animais será reestruturado e destinado a eventos de adoção promovidos por ONGs parceiras. Não é demais?

Sem dúvidas, este é um grande passo adiante na luta contra a “indústria de filhotes” do Brasil. Aliás, a nutricionista Lara Nesteruk está promovendo uma aula beneficente, onde 100% do lucro irá para ajudar um abrigo de animais, saiba mais aqui.

Veja o pronunciamento do presidente da Petz no Instagram:

Fonte: Razões para Acreditar

Sair da versão mobile