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Maioria das servidoras da administração pública do Tocantins tem ensino superior

A grande verdade é que a mulher tem uma presença marcante no Poder Executivo Estadual. Ocupando os mais variados cargos, desde auxiliar de serviços gerais, fundamental para a manutenção dos prédios públicos, até os mais altos postos, como gestoras no primeiro escalão em secretarias.

Ao todo, são 27.642 servidoras públicas, sendo que a maioria detém um alto grau de qualificação – do total, 16.999 tem ensino superior, 2.944 possuem ensino médio especializado, 64 são pós-graduadas e 49 são mestres. A média de idade destas trabalhadoras é de 42 anos, sendo as mais jovens com 18 anos e a mais experiente com 78 anos.

Um dos fatores que atraem as mulheres para o serviço público é a equidade salarial. “A administração pública vê a nossa força de trabalho como qualquer outra, sem disparidade de sexo. Lá fora, as mulheres ganham em média 30% a menos que os homens. A forma que ingressamos no serviço público, por concurso, garante a nós os princípios de igualdade, isonomia e impessoalidade. Sendo assim, os cargos oferecidos são preenchidos por mérito, não importando o gênero do candidato” afirma Sandra Gondim, Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria da Administração.

Também na hora de definir ocupantes de cargos de chefia e assessoramento, o Governo do Tocantins mostra confiança em suas servidoras. Um exemplo é a Secretaria da Administração, onde 22 dos 42 cargos de chefia são comandados por mulheres.

Diretora de Gestão da Folha de Pagamento, setor nevrálgico da Secad, Vagléia Camarço conduz diariamente as tarefas de mais de 50 técnicos, sendo a metade homens. Ela conta que a racionalidade e objetividade do homem facilitam a compreensão e o respeito no ambiente de trabalho. Já a mulher é mais sensível e detalhista. “Prefiro trabalhar com uma equipe mesclada, para ter um equilíbrio entre a racionalidade do homem e a dedicação e zelo da mulher”, pontua a diretora, lembrando que procura ter uma boa relação profissional com todos, independente do sexo.

Carol Bueto, que hoje está à frente da Superintendência de Benefícios e Atendimento ao Cidadão comandando 4 diretorias, afirma que nunca sofreu preconceito por ser mulher e estar no comando. “Evoluímos muito, principalmente no que diz respeito a conhecimento e desempenho, por isso não sinto dificuldades em chefiar homens. Eu tenho o respeito deles porque procuro tratá-los com respeito. Busco passar credibilidade, ter postura e organização na minha conduta”, explica.

Servidor há mais de 14 anos na Diretoria de Controle de Pessoal e Folha de Pagamento, Weyne San Nickson Filgueras Pereira atualmente é chefiado por Vagléia, mas pela diretoria já passaram outros cinco gestores, sendo dois homens e três mulheres. De acordo com ele, as chefes mulheres geralmente são comprometidas, organizadas e cobram resultados. “A diferença não está no sexo, e sim na personalidade de cada um”, comenta.

fonte: Secad

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