Ícone do site Gazeta do Cerrado

Mais de 17 mil condutores fogem do pedágio na BR-153 no sul do TO

A Ecovias Araguaia, concessionária responsável pelo trecho da BR-153 no sul do estado, instalou novas câmeras e intensificou a fiscalização para combater a evasão de pedágio, uma infração que se tornou comum na região. Mesmo com o monitoramento das praças de pedágio, mais de 17 mil condutores conseguiram fugir sem pagar a tarifa exigida.

As câmeras, que operam 24 horas por dia, registram todos os veículos que passam pelas cabines de pedágio e são processadas por um sistema automatizado. As fotos dos veículos são compartilhadas com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e os motoristas infratores serão autuados.

“O objetivo é reforçar a segurança para os usuários e trabalhadores das praças de pedágio. Visamos proporcionar maior segurança a todos que trafegam pelo nosso trecho concedido”, explicou Luan Pavide, coordenador de operações rodoviárias da Ecovias Araguaia.

As formas de evasão incluem alta velocidade, passagem pela cabine quebrando a cancela abaixada devido à falta de pagamento e tentativa de seguir o veículo à frente que realizou o pagamento. A prática é considerada infração grave, conforme o artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Desde o início da cobrança do pedágio no Tocantins, em outubro de 2022, foram registradas 17.313 evasões de veículos nas praças de pedágio de Aliança do Tocantins e Alvorada. Além de ser ilegal, a evasão representa um risco para quem trafega e trabalha na rodovia. Placas indicando a infração foram instaladas para chamar a atenção dos condutores próximos às cabines de cobrança.

Motoristas que seguem as normas concordam com a fiscalização rigorosa. “Tem que ser duro mesmo. Fiscalizar e cobrar multas altíssimas, porque só no bolso mesmo que vai corrigir”, opinou o oficial de Justiça Claudson José de Souza. “O pedágio é para melhorar a via, então entendo que deveria haver uma fiscalização melhor e uma punição severa. Só assim para acabar com isso”, disse o pecuarista Glauter Franco.

Sair da versão mobile