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Mais de 200 ataques de abelhas são registrados em 2021 no TO; Veja orientações

Em busca de água, abelhas encontram nas residências uma fonte segura para obtenção do produto - Foto: Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins

O aumento dos casos de incêndios florestais nos arredores das cidades tem provocado a fuga dos enxames de abelhas, levando os insetos a se instalarem em algumas residências em várias partes do estado, inclusive em Palmas. Esse tipo de ocorrência é até comum neste período, e traz uma série de problemas para moradores.

O Corpo de Bombeiros Militar, por meio do 1º Batalhão, relata que 205 casos foram registrados este ano no estado. Em Palmas, os números chegaram a quase 50 atendimentos.

Uma das situações mais comuns é o ataque das abelhas, ferroando, causando dor, inchaço e vermelhidão na pele e ainda gerando medo aos moradores, isso quando a vítima não é alérgica à toxina do ferrão, que nesse caso a pessoa precisa recorrer ao médico.

“Manter a calma deve ser o principal comportamento das pessoas quando surge esse tipo de caso”, aconselha a tenente-coronel Andreya de Fátima Bueno, comandante do 1º Batalhão.

“Estamos lidando com seres que lutam não só pela sobrevivência, fugindo dos incêndios, mas que também estão em busca de água. Normalmente, as abelhas estão de passagem, e não atacam”, acrescentou.

Diante do medo e sem saber como lidar com a situação, na maioria das vezes os moradores chamam os bombeiros militares para a captura das abelhas. A comandante relata que “durante o dia, não é o melhor momento para as capturas, pois elas estão mais agitadas e agressivas”.

“É preciso fazer isso de noite. Durante o dia, nossa orientação é que o local seja isolado e o Corpo de Bombeiros Militar acionado via 193. Assim sendo, vamos ao local para averiguação. Se não for uma situação de ocorrência em que o CBM atenda, o solicitante será orientado e encaminhado para o melhor procedimento”, frisa a tenente-coronel.

Araguaína, no norte do Tocantins, é a cidade com o maior número desse tipo de ocorrência. Este ano, conforme dados do sistema Integrado de Operação (SIOP), foram 91 ocorrências. Palmas ficou com a segunda maior quantidade de casos, 48, enquanto Gurupi, com a terceira maior quantidade, 27. Paraíso teve 13, Colinas 11, Porto Nacional 07, Araguatins 05 e Dianópolis 03.

A comandante esclareceu que “a extinção das abelhas é crime ambiental”. “Só fazemos isso em último caso, quando há risco iminente à saúde e à vida das pessoas. Nossa orientação é que o morador acione um apicultor para que ele faça a captura usando as técnicas corretas e dê a correta destinação ao enxame, criando-o em sua propriedade ou soltando-o de volta à natureza”, afirmou Andreya Bueno. Em nossas centrais de emergência existe uma relação de apicultores que fazem essa captura, voluntariamente. Basta discar 193 e buscar informações,

Algumas dicas importantíssimas podem ser vistas abaixo, para sanar dúvidas e ajudar na solução de possíveis problemas com os enxames. A primeira delas é evitar movimentos bruscos e excessivos quando estiver próximo de uma colmeia.

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