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Mais de mil casos de sarampo são confirmados no país

Até 10 de setembro, são 1.673 casos de sarampo confirmados em todo país. No Amazonas, são 1.326, e em Roraima, 301. Todos estão relacionados à importação

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (12), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Até o dia 10 de setembro, foram confirmados 1.673 casos e 7.812 permanecem em investigação. Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas são 1.326 casos e 7.738 em investigação, e em Roraima, com o registro de 301 casos da doença, sendo que 74 continuam em investigação.

Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.  Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (18); Rondônia (2), Pernambuco (4) e Pará (2).

O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos Estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados.

Até o momento, no Brasil, foram confirmados 8 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 4 óbitos no estado do Amazonas (todos brasileiros, sendo 2 do município de Manaus e 2 do município de Autazes).

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Campanha sarampo

Dados preliminares do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), alimentado pelos estados, indicam que a média nacional de vacinação para sarampo está em 93,20%. Foram aplicadas em todo país cerca de 10,4 milhões de doses das vacinas. Onze estados atingiram a meta do Ministério da Saúde de vacinar, pelo menos, 95% do público-alvo, para as duas vacinas. Mais de 4 mil (72%) municípios do país cumpriram a meta. Cerca de 762.872 mil crianças ainda não tomaram a vacina contra sarampo.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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