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Mais um feminicídio: professora é encontrada morta com tiro na cabeça; companheiro é preso como principal suspeito

Elisabeth Figueiredo foi assassinada dentro de sua própria casa em Pequizeiro — Foto: Divulgação

A professora Elisabeth Figueiredo, de 61 anos, foi encontrada morta dentro de casa nesse domingo, 06, em Pequizeiro. A vítima de feminicídio apresentava lesões na cabeça, provavelmente causadas por arma de fogo.

A Polícia Civil informou que prendeu na manhã desta segunda-feira, 07, o companheiro da mulher, de 49 anos. Ele é o principal suspeito de crime. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Pequizeiro, em conjunto com a delegacia de Polícia Civil de Colmeia.

De início, o caso chegou a ser registrado na Polícia Militar como suicídio, isso porque após a morte, uma pessoa ligou para a PM informando que a professora havia se matado, dentro de casa.

Segundo o relatório da ocorrência, ao chegarem ao local, os militares constataram o óbito. O irmão de Elisabeth relatou que foi até a casa e viu o companheiro da vítima com roupas sujas de sangue, mas que o homem não lhe deu explicações sobre o que teria acontecido.

O irmão relatou também que o companheiro da vítima aproveitou o momento oportuno para sair do local sem ser percebido.

Conforme a PM, próximo ao corpo, havia uma arma calibre 38.

Durante o depoimento o homem chegou a sustentar a teoria que a sua esposa teria cometido suicídio. Porém uma testemunha contou que viu o marido da vítima efetuando disparos de arma de fogo contra ela logo após uma discussão entre o casal. Segundo testemunhas, o casal já teve várias brigas, mas a mulher nunca chegou a registrar uma denúncia contra o agressor. A prefeitura da cidade decretou três dias de luto pela morte da professora.

“A senhora era muito conhecida e querida aqui em Pequizeiro. A brevidade na elucidação do caso realizada em apoio da 45ª DP de Colméia, foi uma importante resposta à família e à população do município que se abalou com o ocorrido. O homem poderá responder pelo crime de feminicídio, cuja pena máxima é até 30 anos de prisão”, informou Roberto Assis. Após os procedimentos legais cabíveis, o homem foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Guaraí (CPPG), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

O velório é realizado nesta manhã na casa de um parente. O enterro também está previsto para acontecer nesta segunda-feira, no cemitério da cidade.

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