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MAJU COTRIM: Municipalismo se fortalece no Tocantins e tem ano histórico com prefeitos cada vez mais deixando de lado questões políticas

Maju Cotrim- Editora Chefe

Eles e elas deram um novo tom na relação com o governo e com demais órgãos. Os prefeitos e prefeitas tocantinenses tiveram um 2021 marcado por um forte movimento municipalista .

Acompanhando vários eventos promovidos pela ATm e até mesmo mobilizações nacionais em Brasília os prefeitos estão cada vez mais engajados e unidos.

“Este último ano devido a grandes dificuldades que os municípios passaram diante da pandemia, os novos prefeitos e os que já estavam perceberam que a possibilidade de sermos mais atendidos era através da união. Tivemos a maior força municipalista da história do Tocantins”, analisou em entrevista á Gazeta o presidente da ATM, prefeito de Talismã, Diogo Borges.

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“A união dos municípios ficou como marca histórica para enfrentar tanto a pandemia como as dificuldades”, acrescentou.

Os municípios se uniram por exemplo contra a volta ás aulas e principalmente na defesa das gestões municipais nas questões sobre o ritmo da vacinação. Os prefeitos deixaram de lado questões políticas em vários momentos quanto o assunto era municipalista.

“Para que as instituições entendam que para que as coisas aconteçam tem que passar pelos prefeitos”, avaliou Borges.

Eventos lotados no auditório da ATM como o lançamento do Calha Norte, por exemplo, que chegou a ter a marca histórica de mais de 100 gestores. Um ano em que prefeitos, inclusive do jalapao, não hesitaram em cair na estrada para vir a Palmas participar dos eventos e discussões para melhorias dos municípios.

Gestores se mobilizaram ainda mais também por regiões do Estado e para idas em grupo nos gabinetes em Brasília por demandas em comum.

Os gestores do jalapão, por exemplo, formaram o consórcio COMURJA para lutarem juntos pela região. Movimento semelhante aconteceu no Vale do Araguaia.

Filiados

Outro reflexo: A ATm chegou a 130 filiados atualmente com inclusão pela primeira vez de Palmas, Araguaina e Gurupi, as três maiores cidades do Estado. Um número que nunca existiu na história da instituição que tem mais de 30 anos.

A ATm também teve um papel forte na defesa de questões municipalistas através de notas e posições sobre assuntos da área.

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