Maju Cotrim, editora-chefe Gazeta do Cerrado – Foto – Divulgação
Maju Cotrim, Gazeta do Cerrado
Mais um 8 de março. Data importante sim para pautar a situação da mulher na sociedade brasileira e tocantinense. Houve avanços? Sim! E igualmente há tanto o que lutar ainda!
No Estado mais novo do país o índice de feminicídio é alarmante enquanto isso o acesso a cargos de poder e políticas de prevenção á violência ainda são elementos iniciais. Há muito o que avançar.
Num lugar tão “politizado” onde tudo gira em torno dos processos políticos (seja em ano de eleição ou não) o debate concreto sobre políticas de proteção á mulher acaba ficando em segundo plano!
Acontece que os problemas sociais ligados ás mulheres são latentes e precisam de políticas de curto, médio e longo prazo. É sobre agir e não só distribuir flores e chocolates dia 8 de março.
Questões de gênero, o assédio e violência contra as mulheres, a morte feminina em contextos principalmente familiares, os acessos a políticas de proteção são ainda assuntos “tabus” no mais novo estado da federação.
A pauta feminina precisa ser encarada com a urgência que merece seja no campo da lei como na área social. A mulher agredida vai pra onde? Que rede de apoio existe para As que sofrem violência a cada 4 horas neste país?
Um Estado formado por indígenas, quilombolas, negras e tantas mulheres com suas particularidades precisa fazer do debate sua prática diária através da valorização das trajetórias e de políticas específicas cuidado, inserção e empoderamento feminino. Como o Tocantins cuida de suas idosas, das anciãs, das quebraduras de coco, das quilombolas e indígenas? Há políticas permanentes e escuta ativa das demandas? Os desafios continuam sendo diários e latentes!
Assista aqui o editorial Gazeta deste 8 de março