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MAJU COTRIM: Os primeiros dias em campo e uma campanha ainda “instagramatizada”, com jingles chicletes e dancinhas e a necessidade latente de tocar os tocantinenses

Desde o dia 16 de agosto quando começou na prática a campanha é possível ver nos feeds do Instagram muito material on-line dos candidatos. Reels, dancinha, muitos jingles Chicletes daqueles que martelam na cabeça por horas… tudo que a ferramenta Instagram pode oferecer está sendo usado pela maioria dos candidatos. A campanha de fato mudou e não tem como não explorar as redes… adotar a linha alegre das modinhas das dancinhas que também deixa tudo mais leve no entanto não é só isso né…

São 514 no páreo por todos os cargos disputadas, um número recorde. Nestes seis primeiros dias é possível observar campanhas ainda no ritmo digital muitas até com excesso de tanto vídeo e conteúdo e a pergunta é: será que a população está entendendo? Num cenário tão atípico e com a polarização nacional cada dia mais ganhando holofotes, como chegar aos eleitores?

Em muitos municípios tocantinenses a população acessa mesmo é WhatsApp e ainda o Facebook. O Instagram ainda não é a rede mais usada por aí pelo Estado. É preciso cuidado e não se acomodar apenas nesta estratégia.

O corpo a corpo nunca fez nem fará tanta diferença! E digo mais: os princípios que cada candidatura carrega também farão diferença! Qual a conexão do eleitor com aquele candidato ou candidata? O que há em comum? Os que já estão no mandato: o que defendem de diferente e porque querem continuar? O algoritmo não é necessariamente um eleitor!

A rede social é o palco onde tudo isso também deve se apresentar mas não deve ser o único. Os candidatos, de acordo com sua região de abrangência e colégios eleitorais, precisam ir lá onde o povo está . E não se trata apenas de ir a Cavalgadas e prestigiar festas populares (o que também é importante, é claro).

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A impressão que se tem no contexto geral é que muitas campanhas buscam impressionar os concorrentes. Estão claramente neste foco ainda na tal bolha…. Os eventos também que começam a ser feitos pelos municípios: são ampla maioria militância ou de fato os candidatos estão motivando as pessoas a saírem de casas para ouvi los? As urnas mostrarão….

Alguns movimentos fortes começam a ser feitos como a caminhada do grupo de Dimas em Araguaína que arrastou milhares pela avenida. Reuniões para ouvir anseio das mulheres…. Jair Farias, por exemplo, que conseguiu levar milhares para um evento de lançamento de sua candidatura em Sitio Novo no final de semana…. As campanhas vão iniciando seus movimentos mais profundos….

Já as campanhas para “gerar impressão” são perigosas se tratando de política e de um cenário tão atípico…. O desafio continua sendo mesmo tocar e dialogar com esse eleitor que ainda não tá nem aí para a campanha eleitoral e que observa tudo com base no que converge com sua realidade!

Esta semana os discursos devem se acentuar ainda mais, as estratégias vão aparecendo e a certeza que política ainda continua sendo a arte do diálogo e de quem envolve mais…

Que venham as propostas e a busca por sentimento popular de identificação nas campanhas!

O período de campanha vai até 01 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições. Em 26 de agosto, começa a ser exibido o horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio.

Acompanhe diariamente aqui na Gazeta as movimentações!

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