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Maju Cotrim
Sobre a disputa a federal deste ano algo já é certo em meio a tantos nomes colocados: tem muita gente qualitativa no páreo colocando o nome. São apenas oito cadeiras e agora até Osires Damaso, atual deputado, voltou ao páreo.
Além do quantitativo de votos necessários para conseguir eleger representantes outra questão chamou atenção na pré-campanha e deve se firmar agora na campanha: tem muito nome de peso concorrendo.
Quem está no mandato tem mais chances mas sabe que não pode se acomodar. A condição de eleger federal depende dos votos do grupo por candidatos de cada legenda e para isso os partidos apostaram em candidatos com bandeiras definidas por segmentos ou categorias além do fator regionalização que está forte este ano. Até as representações religiosas também lançaram mais candidatos este ano que estão também na luta por vagas.
A disputa tem nomes na defesa do sul e Sudeste, por exemplo, buscando nestas bases maioria dos votos para se elegerem. É uma eleição difícil onde tem muito candidato entrando em campo com ampla estrutura.
Os que não tem tanta estrutura assim tem entrado com a criatividade trabalhando bem a identificação com seus públicos -alvo. Os que já estão no mandato intensificaram os balanços de suas ações, mostram os benefícios e distribuição de emendas prestando contas á população de como trabalharam e pedindo uma nova chance. Mas tem muita gente em campo buscando o voto consciente e da opinião pública puxando o discurso de representação qualitativa.
A disputa este ano não se resume a apoio de prefeitos e vereadores que são importantes, é claro, mas também em conscientizar a importância de ter representantes de qualidades na Câmara Federal. Tem muita gente animada e se entregando nesta experiência de colocar o nome independente se vão conseguir uma vaga ou não.
O páreo para federal será duro e pode ter surpresas. Está dada a largada!