Governador do Tocantins reeleito, Wanderlei Barbosa – Foto – Divulgação
Maju Cotrim
Um ano que o até então vice filho de Fenelon, Wanderlei Barbosa chegou ao governo após mais um lamentável afastamento de governador pela justiça. Foi uma reviravolta não só no contexto político num ano véspera de eleição, mas principalmente para os grupos políticos.
Wanderlei se sentou na cadeira, peneirou quem ficava e quem sairia, fez sua equipe com sua cara e jeito e encontrou apoio na maioria dos deputados estaduais. Fez dois movimentos: o de conquista política de se colocar e estabelecer novo líder até então e o administrativo de tentar descolar a imagem do seu governo do antecessor, Mauro Carlesse pregando a estabilidade dos programas e projetos de Estado.
Abriu as portas do Palácio não só para prefeitos, mas para vereadores também e fez um dos atos que acompanhei de perto como única jornalista de veículo presente: desceu lá no jalapão, pediu que quem não quisesse a concessão levantasse a mão e proclamou: “está suspensa então a concessão”. Foi histórico! Fatos são fatos e esse ajudou na construção da imagem popular do sujeito político Wanderlei que já era conhecido pelos vários mandatos, porém estava ali numa posição diferente e tinha que mostrar a que veio.
O mesmo Wanderlei que usou a identidade de “curraleiro” como estratégia de marketing na sua campanha e que conseguiu agregar um grupo grande em torno de si se vê agora num momento favorável para conduzir uma nova fase no Tocantins. E não apenas pela vitória nas urnas que o deu mais quatro anos: mas justamente pela responsabilidade do sentimento de pertencimento e de participação que gerou nos aliados políticos e segmentos.
Ser curraleiro é importante, gostar de estar perto do povo e ir aos municípios, mas neste um ano como governador Wanderlei tem uma missão importante além da de cuidar do povo: conduzir uma fase de maturidade política e institucional no Estado.
As urnas já deram nova configuração política ao Estado, tirou mandatos de alguns grupos e colocou nomes novos em espaços políticos. Novas lideranças surgem, se juntam á experiência de outros e assim os ciclos vão se desenvolvendo no Tocantins. E um verdadeiro estadista com maturidade é tudo que o Estado almeja após 16 anos de interrupções de gestões.
A condução política e administrativa do Estado com foco no ser humano e nos municípios é crucial, mas a união política com o Tocantins como bandeira principal também! Wanderlei tem essa missão: a de não só pacificar, mas ser o novo líder que converge em
Busca de desenvolvimento.
Wanderlei tem amplo grupo político, maioria na AL e na Câmara Federal, nova senadora aliada e outro senador um líder no Congresso que atua para o Tocantins independente de questões políticas além de outras várias condições favoráveis para se consolidar como esse líder da maturidade que o Tocantins precisa neste momento!