Uma marca de café de Curitiba desenvolveu um café com 220% mais cafeína do que as bebidas comuns vendidas no país. A concentração do Get Up Coffee, criado pelo barista Guilherme Minozzo, é de 112 mg de cafeína para uma xícara de água (de 60 ml) enquanto o normal seria de algo em torno de 35 mg de cafeína por essa mesma quantidade de água. O Get Up possui quatro vezes mais cafeína que as bebidas energéticas e quase cinco vezes mais que os chás prontos.
Para garantir o alto teor de cafeína sem prejudicar o sabor, Minozzo combinou duas espécies de café: uma variedade da espécie conilon (rica em cafeína e cujo destino é commodity), produzida no Espírito Santo, e outra da espécie arábica do Norte do Paraná. A arábica é a espécie que dá origem há cafés especiais, com valor agregado. “Há uns dois anos eu não conseguiria fazer isso porque não se encontrava conilon de qualidade, mas encontrei um grão de excelente qualidade agora se comparado ao arábica”, diz. A torra mais clara e a moagem mais compactada também garantem que o Get Up Coffee não perca cafeína no processo.
A concentração do Get Up Coffee, criado pelo barista Guilherme Minozzo, é de 112 mg de cafeína para uma xícara de água (de 60 ml). Foto: Divulgação
O Death Wish Coffee, café norte-americano que se auto intitula como o mais forte do mundo, tem cerca de 118 mg de cafeína para 60 ml de água. Já o sul-africano Black Insomnia possui 120 mg por 60 ml de água, segundo o fabricante. Como não há uma avaliação única que compare os produtos, não é possível indicar qual deles realmente tem a maior concentração de cafeína, mas o curitibano está no páreo.
Embora considere o café um produto “seguro”, o barista recomenda que a dose máxima de Get Up seja de duas canecas (120 ml) por dia. A quantidade é mais do que suficiente para dar uma injeção de energia ao público-alvo da marca: atletas, estudantes ou pessoas que precisam manter o foco em um trabalho específico por horas a fio.
Onde encontrar
O Get Up Coffe é comercializado pelo site da marca em duas versões, o pacote de 250 g custa R$ 15 e o de 500 g custa R$ 30. Há também quatro pontos de venda físicos em Curitiba. Veja a lista abaixo:
– VO2 Fuel Bar – lanchonete e loja de suplementos dentro da Crossfit Barigui (R. Augusto Stresser, 1,619, Juvevê);
– Mercadoteca (R. Paulo Gorski, 1.309, Mossunguê);
– Café Municipal (R. Gen. Carneiro, 1.434, Alto da Glória – em frente ao Mercado Municipal);
– Armazém Municipal (R. Jacarezinho, 1.199, Mercês).
Por Talita Boros Voitch
Fonte: Gazeta do Povo