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Membros de grupo familiar são alvos de operação da PF e podem ter movimentado R$ 500 milhões de forma ilegal

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira, 22 - Foto - Divulgação

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira, 22 - Foto - Divulgação

Polícia Federal – Foto -Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14/09/2023), a “Operação Aliança”, que tem como objetivo aprofundar investigações relacionadas a crimes de lavagem
de ativos, evasão de divisas e organização criminosa supostamente praticados por um grupo familiar que realizava remessas de dinheiro para o exterior, sem autorização legal.

Parte dos recursos tinham como origem empresas com vínculos a outras pessoas físicas e jurídicas já investigadas em operações da Polícia Federal por corrupção, peculato, fraude a
licitação, organização criminosa e lavagem de ativos.

O Inquérito Policial foi instaurado a partir de informações sobre movimentações ilícitas realizadas na fronteira com a Bolívia e da prisão em flagrante de alguns dos integrantes da organização criminosa. Apurando-se a origem do dinheiro, constatou-se que parte dos recursos eram provenientes de empresas ligadas a uma mesma família e que tinham vinculação com outras pessoas físicas e jurídicas já investigadas em operações deflagradas pela Polícia Federal.

De acordo com as investigações, o grupo chegou a movimentar quase R$ 500 milhões de reais.

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Nesta etapa da investigação criminal, os Policiais Federais cumprem 6 (seis) mandados de busca e apreensão na capital Palmas/TO, expedidos pela 4a Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de evasão de divisas (art. 22, parágrafo único, da Lei no 7.492/1986), de lavagem de dinheiro
(art. 1o, da Lei no 9.613/1998), e organização criminosa (art. 2o, da Lei no 12.850/2013) cujas penas somadas podem chegar a 24 anos de reclusão e multa.

O nome da operação faz referência ao vínculo familiar entre os integrantes da organização criminosa, bem como à aliança formada entre os envolvidos.

A Polícia Federal disponibiliza o e-mail delecor.drcor.srto@pf.gov.br e a conta WhatsApp (63) 3236-5422 para o recebimento de denúncias e outras informações referentes aos fatos,
além do serviço de plantão na própria Superintendência Regional no Tocantins.

Fonte – Ascom PF-TO

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