Vitória Soares- Gazeta do Cerrado
O vereador de Palmas, Junior Geo falou nesse terça-feira,7, sobre a polêmica a repeito da mudança no nome do Centro Municipal de Educação Infantil de Palmas (Cmei) e convidou a menina Maria Luíza, de oito anos para falar sobre o assunto em uma sessão na Câmara Municipal de Palmas.
A criança iniciou sua fala com uma história do livro “Qual é o a cor do amor”, onde um animal se questionava sobre qual cor reapresentaria esse sentimento, e foi buscar na floresta respostas pelo seu questionamento, concluindo que todas as cores são do amor.
Após o fim do texto, Maria Luíza afirmou que foi pedir mais tolerância, mais respeito e mais comprometimento com as pessoas, com as crianças e com a sociedade. “Nenhuma criança nasce preconceituosa são os adultos que ensinam isso… eu como criança digo: o preconceito não me representa, a intolerância não me representa, somos todos diferentes mas temos direitos á igualdade”, afirmou. Segundo ela, todos tem a missão de contribuir para um mundo melhor. Ela disse que representa as crianças que muita vezes não são ouvidas.
Geo finalizou a fala concordando com a Malu.
Em seguida, o autor do projeto, Felipe Martins se manifestou: “Uma sociedade que não nos respeita com ser humano, como criança e pegou esse simbolo tão bonito, porque perfeito são as coisas Deus”, disse. Segundo ele, na década de 70 banalizaram a figura do arco-íris. “Não é preconceito, nós amamos as pessoas, os atos praticados não”, pontuou.
“Isso não tem nada a ver com religião nem com fé, tem a ver com tentar não te poluir, não formar más cidadãos para o futuro com caráter, o responsável pelo caráter é o papai e a mamãe”, disse. Ele disse que sua intenção é que as crianças não sejam contaminadas com atos obscenos.
A polêmica
O nome de um Centro Municipal de Educação Infantil de Palmas (Cmei), na quadra 106 Sul, está causando polêmica, isso, porque o vereador do Partido Socialista Cristão (PSC), Felipe Martins, enviou para a Prefeitura da capital, um Projeto de Lei que altera o nome do Cmei Arco-Íris para Romilda Budke Guarda, que segundo o parlamentar é uma das primeiras moradoras da quadra.
O motivo da mudança, se deu porque o vereador afirma que o símbolo do arco-íris promove o que ele chamou de “homossexualismo”.