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Menos feliz: Brasil cai 9 posições em ranking global de felicidade durante a pandemia, aponta relatório

Morro Santa Marta, Rio de Janeiro - Foto - Ricardo Moraes/Reuters

Morro Santa Marta, Rio de Janeiro – Foto – Ricardo Moraes/Reuters

O Brasil caiu, durante a pandemia do coronavírus, no ranking global da felicidade, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). No ranking, divulgado nesta sexta-feira (19), o país ocupa a 41ª posição.

A “nota” atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas começou sua avaliação.

Nas primeiras 8 colocações estão apenas países europeus, com a Finlândia ocupando o 1º lugar pelo 4º ano consecutivo. O primeiro país fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia, na 9ª posição.

Ranking da Felicidade – Primeiros Colocados

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Colocação País Pontuação
Finlândia 7,889
Islândia 7,575
Dinamarca 7,515
Suíça 7,508
Holanda 7,504
Suécia 7,314
Alemanha 7,312
Noruega 7,290
Nova Zelândia 7,257
10ª Áustria 7,213
11ª Israel 7,195
12ª Austrália 7,137
13ª Irlanda 7,035
14ª Estados Unidos 7,028
15ª Canadá 7,025
16ª Rep. Tcheca 6,897
17ª Bélgica 6,839
18ª Reino Unido 6,798
19ª Taiwan (China) 6,751
20ª França 6,714

O Uruguai é o país mais feliz da América Latina, segundo o levantamento – está em 30º lugar. Mais próximos aos Brasil estão o Chile (38º), a Polônia (39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mongólia (45º), México (46º) e Argentina (47º).

Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.

Os seguintes pontos são considerados:

  • PIB per capita
  • apoio social
  • vida saudável
  • expectativa de vida
  • liberdade
  • generosidade
  • ausência de corrupção

 

O trabalho deste ano usou a comparação com 2020 para poder observar o impacto específico da pandemia. A conclusão geral apontada pelo relatório é de que a infelicidade aumentou em todo o mundo, impulsionado pela crise do coronavírus.

“O pior efeito da pandemia foram os 2 milhões de mortes por Covid-19 em 2020”, escreve o relatório. “Um aumento de quase 4% no número anual de mortes em todo o mundo, o que representa uma grave perda de bem-estar social.”

Gestão da crise

 

Os pesquisadores destacaram os esforços de países que lidaram melhor com a pandemia – e seus esforços foram recompensados no ranking.

A China, por exemplo, saltou do 94º lugar pada o 19º, isso por conta da forma com que conseguiu segurar o avanço da doença.

Houve taxas de sucesso semelhantes na Austrália, que ficou em 12º lugar, e na Nova Zelândia, em nono.

“As evidências mostram que o moral das pessoas melhora quando o governo age”, escreveram os editores do relatório.

Fonte – G1

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