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Menos “pastor” e “padre”: eleições têm menos candidatos religiosos

Levantamento revela que caiu a quantidade de candidatos que utilizam termos religiosos em seus nomes

Guilherme Amado Athos Moura

 

As eleições de 2024 têm menos candidatos usando termos religiosos nos nomes que irão às urnas do que havia em 2020. Segundo levantamento inédito feito pelo cientista político Fábio Vasconcellos, do INCT Representação e Legitimidade Democrática, da Universidade Federal do Paraná, a queda foi de 20%.

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Nas últimas eleições municipais, eram 9,5 mil candidatos que usavam algum termo religioso. De acordo com o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral, consultado nesta segunda-feira (26/8) por Vasconcellos, em 2024 são 7,5 mil.

Os termos em queda são, por exemplo, ministro (-55,6%), padre (-33,5%), bispo (-19,7%), pastor (-16,8%) e missionário (-15,1%). Por outro lado, cresceu a quantidade de candidatos que usa os termos apóstolos (+33,3%) e pai/mãe (+18,1%).

Entre os partidos, aqueles que mais têm candidatos que fazem alusão a termos religiosos são o Republicanos (791), PL (688), PP (602) e PSD (576).

Em números absolutos, o PL foi o que teve maior aumento de candidatos usando a referência religiosa, em comparação com 2020. São 200 candidatos a mais. O Novo teve 115; DC, 114; Republicanos 102; e PP, 99.

A maior queda absoluta foi no União Brasil, com menos 367 candidatos, seguido por PDT, que registrou menos 135; Podemos, com menos 132; e PSDB, que registrou menos 110 candidaturas.

Fonte: Metrópoles

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