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Mentora de roubos em Araguaína e condenada a mais de 12 anos é presa em Teresina

Uma mulher, de 25 anos, condenada a mais de 12 anos de prisão por ser mentora de roubos praticados em Araguaína foi presa na manhã desta quinta-feira, 13, em Teresina (PI), durante ação conjunta realizada pela Delegacia de Repressão a Roubos – DRR de Araguaína em conjunto com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) do Piauí.

Conforme explica o delegado chefe da DRR, Felipe Crivelaro, a operação conjunta foi realizada na cidade de Teresina, em cumprimento a mandado de condenação definitiva, expedido pela Vara de Execuções Penais de Araguaína, após investigações da unidade especializada do Tocantins.

Associação criminosa

A autoridade policial explicou que a mulher foi condenada por um roubo praticado no ano de 2019 na cidade de Araguaína, onde integrantes de uma facção criminosa, a seu mando e mentoria, invadiram um petshop e efetuaram o roubo do estabelecimento e seus clientes. “Na ocasião, a mentora trabalhava no local e simulou estar sendo vitimada também. O processo encerrou e, em segundo grau de jurisdição, foi confirmada a condenação de 12 anos, sendo expedido o mandado para cumprir a pena em definitivo”, ressaltou a autoridade policial.

De posse do mandado, as equipes da DRR de Araguaína intensificaram as buscas e apuraram que a condenada estaria residindo no estado do Piauí. “Cientes da localização da mulher, nossas equipes fizeram compartilhamento de informações com os policiais civis da Draco de Teresina, sendo possível capturar a mulher em virtude do cumprimento de mandado de prisão por condenação”, pontuou o delegado.

Por meio de levantamentos realizados pela DRR junto a Polícia Civil do Piauí, foi constatado que a condenada teria se envolvido em outro roubo, no Maranhão, onde teria conduzido o veículo de fuga para assaltantes de joalherias. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, a mulher foi recolhida à Unidade Penal da Capital do Piauí, à disposição do Poder Judiciário da Comarca de Araguaína.

Ao falar sobre o caso, o delegado Felipe Crivelaro destacou a importância da prisão e ressaltou que “a mulher presa é considerada de altíssima periculosidade, pois além de ser a autora intelectual do crime praticado contra o petshop, também teve efetiva participação no roubo”. Além do mais, ao fugir de Araguaína, ela continuou delinquindo praticando crimes em outras unidades da federação”, disse.

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