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Mesmo sem Wanderlei, oposição vai pra cima com denúncias e acusações no 1º bloco do debate; Mourão cobra combate a fome e miséria

Cobertura especial/ Maju Cotrim

O último debate entre os candidatos a governo acontece nesta terça, 27 de setembro na Globo/TV Anhanguera. A Gazeta traz os detalhes!

A mediação é feita pelo jornalista Heraldo Pereira, da Globo Brasília.

Seguindo as determinações da legislação eleitoral, foram convidados os candidatos de partidos com pelo menos cinco representantes no Congresso Nacional.

Participam Irajá (PSD), Karol Chaves (PSOL), Paulo Mourão (PT) e Ronaldo Dimas (PL). O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) não compareceu.

O primeiro bloco foi tema livre. Quem começou perguntando foi Ronaldo Dimas que escolheu Wanderlei mesmo ele estando ausente. Ele perguntou se ele tem receio de delação e porque manteve membros do governo de Carlesse.

Em seguida ele perguntou a Irajá sobre a Aije que ele entrou com o governo alegando compra de votos através de contratações. “Ele é um candidato encurralado pela justiça! Tem medo de que? Quem não deve não teme”, disse. Ele fez várias críticas e voltou a alegar que a atual gestão teria contratado 16 mil “cabos eleitorais”.

Ele cobrou a lista dos nomes e chegou a dizer que quem votar em Wanderlei vai perder o voto. Dimas em seguida lamentou e disse que o Tocantins passa por um momento difícil. Ele informou que protocolou uma segunda Aije contra Wanderlei desta vez alegando contratação de influencers. A peça foi protocolada na justiça.

Ele criticou ainda as ordens de serviço lançadas pela atual gestão. Os dois se concentraram em várias críticas e acusações. “Não perca seu voto, esse governo será cassado como foram os outros”, chegou a dizer.

Karol perguntou a Dimas sobre o que ele pretende fazer nos casos de abusos policiais.  Dimas prometeu concurso de dois em dois anos e academia permanente.  “Qualquer tipo de abuso tem que ser coibido e enfrentado de frente”, afirmou.

Na réplica, Karol falou que há uma situação de chacina em Miracema e disse não ter transparência com relação aos direitos humanos e segurança pública. “É necessário que a gente também se preocupe com os policiais”, disse.

Irajá perguntou a Mourão sobre qual as propostas dele para acabar com as filas hospitais. O petista falou em aumentar UTIs e combater a corrupção na área da saúde. “Precisamos humanizar”. Por várias vezes ele citou o ex presidente Lula.

O candidato do PSD falou em implantar clínicas especializadas.

Mourão criticou alguns deputados e senadores do Tocantins: “não conheço uma emenda para combater fome e pobreza”, alfinetou ao cobrar o governo federal e bancada.

Mourão perguntou em seguida a Karol qual projeto dela para combater a corrupção. “Nós Tocantins somos vergonha nacional quando o assunto é corrupção”, disse. Ela lamentou a situação política do Estado nos últimos anos. “Nosso projeto e trabalhar com dignidade e transparência”, comentou.

O petista defendeu tolerância zero a corrupção e maior participação dos órgãos de fiscalização e controle.

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