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Militares feridos em capotamento durante caçada a criminosos recebem alta; sargento segue na UTI, mas consciente

Viatura capotou em estrada de chão — Foto: PM-TO/Divulgação

Dois dos militares que se machucaram no capotamento de uma viatura durante as buscas a criminosos na Operação Canguçu receberam alta e estão em casa. O sargento Acioly, que precisou ser transferido de helicóptero para o Hospital Geral de Palmas (HGP), segue internado na UTI, consciente e conversando. O novo boletim médico sobre o estado de saúde dos militares foi divulgado na tarde deste sábado, 22, pela PM.

O grupo estava trabalhando na caçada aos criminosos suspeitos de atacarem a cidade de Confresa (MT), nesta sexta-feira, 21, quando o acidente aconteceu. Acioly ficou em estado mais grave, com uma contusão pulmonar e acúmulo de líquidos no pulmão. Segundo a PM, ele fez exames de imagem por todo o corpo e foi identificada apenas uma minúscula fratura na ponta da vértebra L1, na região da lombar, que não precisa de cirurgia. Ele também teve constado um quadro de sinusite, que está sendo tratado.

“Sente leve desconforto respiratório, devido ao trauma na região do tórax, que no momento do acidente, pressionou os pulmões, causando derrame pleural, porém, de acordo os exames, não há necessidade de drenagem. Faz uso de hidratação venosa e oxigenoterapia”, diz a nota da PM.

O capotamento aconteceu em uma estrada de chão na zona rural de Pium, local onde as equipes de segurança de cinco estados montaram uma base de apoio para a operação de captura dos criminosos que atacaram Confresa (MT) e fugiram para o Tocantins. O sargento precisou ser transferido para Palmas em um helicóptero. Os outros militares que estavam na viatura foram atendidos no Hospital Regional de Paraíso do Tocantins.

A Operação Canguçu está há 13 dias em busca de uma quadrilha que está se escondendo em uma grande área de mata nas regiões oeste e sudoeste do Tocantins. As buscas acontecem na zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis, Araguacema, Caseara e na Ilha do Bananal.

Uma força-tarefa composta por 350 policias civis e militares do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais estão fechando o cerco para localizar o grupo. Até o momento, seis homens foram mortos em confrontos com as equipes e dois foram presos. A última prisão aconteceu na tarde desta sexta-feira (21), quando o suspeito tentava fugir do cerco em um ônibus.

Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

Momento em que bombeiros retiram policial do helicóptero — Foto: Divulgação/Polícia Militar

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