O sonho da casa própria tem se tornado realidade para milhares de pessoas que são contempladas com unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida e entregues pela Prefeitura de Palmas e Caixa Econômica. É o caso da moradora de Palmas há 20 anos, Rita Pereira dos Santos, que esperou oito anos na lista de espera para ser contemplada no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), para a concretização do sonho da casa própria. Hoje ela é proprietária de um apto no condomínio Palmas Vertical Residence North II, na Capital.
De acordo com a beneficiária, ela precisou comprovar todas as informações no cadastro habitacional. “Fiquei oito anos de espera pagando aluguel, quando eles me ligaram eu tive que correr atrás para montar o dossiê com toda documentação”, acrescentando que participou de todas as reuniões referentes aos critérios de habilitação, seleção e priorização.
“Graças a Deus eu consegui, fui eu que corri atrás, não teve político nenhum que me ajudasse, graças a Deus eu consegui, o dia em que eu peguei a chave foi a maior alegria da minha vida”, finaliza.
Alaíde Oliveira Bezerra foi contemplada na posição 71 da lista de sorteio para o condomínio Palmas Vertical Residence North II. Ela ressalta a transparência do processo de sorteio por meio da Loteria Federal. “Passei uma semana reunindo documentos para eu comprovar que eu não tinha imóveis no meu nome”, acrescentando que no dia 18 de maio ela recebeu a chave do imóvel. “Não teve indicação política e nem padrinho foi sorteio da Loteria Federal, foi com a cara e a coragem que corri atrás, fui sorteada e hoje estou muito feliz com meu apto”, disse.
O seu Gerson Lopes Vicente é morador do Residencial Palmas Vertical Residence North II. Depois de 15 anos morando na Capital, ele decidiu fazer o cadastro em 2017. “Eu correspondi com todos os critérios para participar da seleção, eu fui sorteado pela Loteria Federal, bem justo”, disse.
O secretário municipal de Habitação, Fabio Frantz, ressalta que qualquer família que não tenha moradia própria pode fazer o seu cadastro junto à Secretaria de Habitação, porém, terá que cumprir vários critérios. “No momento do cadastro habitacional as informações são declaratórias, que as famílias devem comprovar após o sorteio”, acrescentando que muitos documentos têm um alto custo e com validade de 30 dias, por isso, devem ser apresentados após o sorteio e não no momento do cadastro, para fazer toda checagem dentro dos critérios e enquadramento.
A dona de casa, Sylvana Meire de Oliveira Lima, estava há seis anos aguardando ser sorteada no programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Emocionada, ela fala sobre a sua conquista e da lisura do processo de seleção. “Simplesmente eu cumpri com todos os requisitos do programa. Não existe esse negócio de entrar pela janela, ao contrário, existe uma exigência para todos, por isso hoje tenho todos os documentos guardados. Hoje eu moro no Residencial North II, abençoado por Deus”, disse.
Ainda de acordo com Frantz, o processo de sorteio é um procedimento que tem licitude e transparência onde cada família participa com o número do seu CPF, e o número sorteado é com base no sorteio da Loteria Federal. “É um processo totalmente transparente e confiável, construído junto com os órgãos de controle, onde existe uma comissão de técnicos que fazem o cruzamento de dados sobre os pré-selecionados”.
Os próximos sorteios estão previstos para essa segunda-feira, 08, e quinta-feira, 11, e serão realizados em ato público, aberto a participação geral. No entanto, para garantir comodidade e facilidade de acesso, a Secretaria de Habitação alterou, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Município, do dia 05 de abril, o local dos sorteios para a Escola de Tempo Integral (ETI) Almirante Tamandaré, na Quadra Arse 132. Ambos os sorteios acontecerão às 15 horas, horário local.