Do Bico, Maju Cotrim
Chegando a São Miguel, cidade mais atingida pelas cheias do Rio Tocantins, paramos no Ginásio Hawlison Gutierrez de Sousa. Lá estão cinco famílias por enquanto.
Os pertences espalhadas na parte da entrada. Máquinas de lavar, camas, panelas e muitas roupas sem ter onde guardar. O local é improvisado para este momento difícil mas as famílias se organizaram e cada uma montou seu quarto com seus pertences.
Crianças olham atentos nossos equipamentos de reportagem curiosos. São pelo menos umas sete. Alguns dormiam no ventilador.
Quem nos recebe é Dona Antonia Mônica de 43 anos. Ela mora com o esposo Sr Manoel e mais dois netos. Eles tiveram que deixar a casa que fica no setor Bela Vista há duas semanas.
“Arrumamos as coisas, pegamos o que deu e não teve outro jeito”, conta ela emocionada a nossa equipe.
Ela conta que Tentou resgatar o que conseguiu assim como as outras famílias. No local eles preferiram fazer a comida ao invés de receberem marmitas, para isso recebem semanalmente, segundo a prefeitura nos informou, uma cesta básica cada com os alimentos.
A água que eles bebem é a do bebedouro. São dois banheiros e num deles todos tomam banho. Algum dos quartos tinha tv.
Eles estão animados com a possibilidade de receberem aluguel social, pleito defendido pela Defensoria Pública que esteve no local.
Veja quantos e quais abrigos públicos a cidade tem atualmente:
Conheça a situação do abrigo e o que contam os desabrigados que estão no local:
