Após a repercussão de um vídeo postado nas redes sociais, em que um homem aparece chutando um animal no centro da cidade de Paraíso do Tocantins, na manhã da última quinta-feira, dia 23, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 5ª Delegacia Regional informa que ainda no mesmo dia iniciou a apuração do caso, já tendo identificado o autor.
Conforme explica o delegado-regional, José Lucas Melo, a partir da difusão do vídeo, a equipe policial tomou conhecimento do fato e de imediato, já realizou as primeiras diligências, sendo que o autor, um homem de 57 anos, já foi identificado e intimado a prestar esclarecimentos sobre o fato.
Desse modo, o inquérito policial instaurado para apurar o caso será concluído no início da próxima semana e remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.
Crime
Ainda, segundo o delegado José Lucas Melo, o crime em questão tem pena que pode chegar a 5 anos de reclusão. “O ato em tese praticado por esse autor já devidamente identificado, constitui crime e, ao término das investigações, todas as circunstâncias do fato serão elucidadas, no sentido de que a Polícia Civil possa dar uma resposta satisfatória a toda a sociedade paraisense”. disse.
Agressão gratuita
O delegado José Lucas ressalta ainda que as investigações da Polícia Civil revelam que, em tese, a agressão foi totalmente gratuita, uma vez que o cão agredido estava tomando sol e que em nenhum momento apresentou algum tipo de perigo ao autor que simplesmente desferiu um chute no animal indefeso.
Alerta
A autoridade policial ainda faz um alerta a todos os cidadãos, no sentido de denunciar qualquer tipo de agressão a animais, para que a Polícia Civil possa tomar as devidas providências. “É importante esclarecer que os maus tratos e agressões a animais são considerados crimes, com pena de reclusão que pode chegar aos cinco anos. Desse modo, a PC-TO solicita a todos que presenciarem tais crimes contra animais que compareçam a uma Delegacia de Polícia Civil mais próxima à sua casa e façam o registro da ocorrência”, frisou.