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Morre aos 15 anos Adalia Rose, youtuber com ‘síndrome de Benjamin Button’ que tinha milhões de seguidores

Adalia Rose Williams era portadora de progeria, ou síndrome de progeria de Hutchinson-Gilford (HGPS) — Foto: Reprodução/Instagram/Adalia06

Adalia Rose Williams, uma jovem famosa por seus milhões de seguidores em redes sociais e que sofria de uma síndrome que causa envelhecimento precoce e é comparada com a do filme “Benjamin Button”, de Brad Pitt, morreu aos 15 anos de idade, informou sua família.

Segundo um post publicado em seu perfil no Facebook, onde ela tinha 12 milhões de seguidores, ela faleceu na quarta-feira (12). A adolescente também era muito popular no Youtube, onde seus vídeos, nos quais mostrava sua rotina, tutoriais de maquiagem e comentários sobre moda tinham milhões de visualizações e quase 3 milhões de seguidores.

“12 de janeiro de 2022 às 19h Adalia Rose Williams foi libertada deste mundo. Ela entrou em silêncio e saiu em silêncio, mas sua vida estava longe disso. Ela tocou MILHÕES de pessoas e deixou a maior marca em todos que a conheceram. Ela não está mais com dor e agora está dançando ao som de todas as músicas que ela ama. Eu realmente gostaria que essa não fosse a nossa realidade, mas infelizmente é. Queremos agradecer a todos que a amaram e apoiaram. Obrigado a todos os médicos e enfermeiros que trabalharam por ANOS para mantê-la saudável. A família agora gostaria de lamentar essa grande perda em particular”, diz a mensagem publicada por seus parentes.

Williams, que vivia no Texas, era portadora de progeria, ou síndrome de progeria de Hutchinson-Gilford (HGPS), uma condição genética rara e fatal. Segundo a Organização Nacional de Desordens Raras dos Estados Unidos, existem apenas cerca de 400 crianças no mundo vivendo com a síndrome e a expectativa média de vida é de apenas 13 anos.

Além do envelhecimento prematuro, outros sintomas incluem nanismo, falta de gordura corporal e muscular, perda de cabelo, veias visíveis, voz aguda e rigidez nas articulações.

Segundo a mãe da jovem, Natalia Pallante, o problema foi diagnosticado quando Adalia tinha cerca de três meses de vida.

Fonte: G1

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