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As Federações partidárias devem se tornar realidade no Brasil a partir deste ano e durante a Plenária Virtual do Partido dos Trabalhadores de Porto Nacional, realizada na noite de domingo, 20, para tratar sobre a Federação de esquerda que o PT pode integrar, Paulo Mourão, que é pré-candidato do PT ao governo do Tocantins, avaliou a importância das Federações partidárias para a organização partidária e melhor representatividade democrática do país.
O pré-candidato destacou que “precisamos entender que para poder dar apoio de governança ao presidente Lula, devemos unificar uma frente de partidos com ações programáticas que se alinham no mesmo pensar como PT, Rede, PSol, PV, PDT e PSB os partidos que têm maior alinhamento programático conosco. Se faz política olhando o amanhã, e o quadro da Federação é preciso ser compreendido como uma situação moderna e que já foi testada em vários países (Alemanha, Espanha, Portugal, Chile, Uruguai) que são bons exemplos, de organização político partidárias com respostas plausíveis no conceito de boa governança”.
“Quando ocorre Federação os partidos não perdem sua independência e a ação programática de cada um deles se converge, afinal os partidos passam a somar os resultados e desempenhos de todos os seus candidatos”, destacou Paulo Mourão.
“Não devemos temer que vamos perder espaço, vamos somar desempenho de todos que estarão conosco”, disse Mourão ao lembrar que hoje o Brasil tem 24 partidos com representação na Câmara dos Deputados e 21 no Senado Federal, o que na sua avaliação dificulta a efetividade das ações em benefício das pessoas. Com as federações, Mourão informou que a Câmara deve passar a abrigar, a partir de 2023, 10 partidos.
“Temos que compreender melhor a Federação e apoiarmos para a modernização da representação político partidária assim como os países que estão nos dando exemplo de boa governabilidade, assim o fizeram”, destacou Mourão.
Situação Tocantins
O desenvolvimento de políticas públicas estruturantes de desenvolvimento social foi uma preocupação colocada por Paulo Mourão. “No Tocantins estou preocupado, está se desenvolvendo uma ação para manter mandatos há mais de duas décadas, e não de melhorar a vida das pessoas, dos mais pobres, das trabalhadoras e dos trabalhadores, e o Partido dos Trabalhadores precisa dizer que não concorda com esse agrupamento que não se preocupa com o desenvolvimento de Estado, mas da organização de interesses de grupos políticos e de seus mandatários. É preciso um governo que cuide do povo, que combata a pobreza, que gere emprego e renda para a juventude, para a trabalhadora e para o trabalhador”, acertou.
“Eu estou torcendo pela Federação justamente para que a nossa federação se posicione contra tudo isso que está aí. Vemos uma grande esculhambação de derramação de dinheiro sem planejamento e sem controle. O recurso precisa chegar a todos os municípios, mas de forma legal, com efetiva execução em benefício da coletividade, inclusive os mais pobres. Precisamos promover um Tocantins que dê condições de evolução para a sua gente”, explicou Mourão.
Plenária
Plenária virutual – Foto – Divulgação
Realizada pelo Diretório Municipal do PT de Porto Nacional a Plenária Virtual para debater a Federação Partidária contou com a participação ainda do presidente do PT Tocantins, deputado estadual Zé Roberto Lula, da presidente do PT Porto Nacional, Kika, do deputado federal Célio Moura, a secretária de Movimentos Populares do PT Tocantins, Eutália Barbosa, da secretária de Mulheres do PT Tocantins, Ana Cléia, o coordenador setorial de Educação do PT Tocantins, José Roque, além da liderança Erazine Pinheiro e demais militantes do PT, que puderam contribuir com o debate sobre as federações implementadas pela Lei 14.208/2021 e que tem tomado o debate político nacional, tendo em vista a movimentação dos partidos políticos diante da nova legislação.
Fonte – Assessoria Paulo Mourão