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Movimentos comemoram federalização da TO-020 e questionam atraso do mesmo procedimento na TO-050

Populares e empresários que lutaram pela federalização do trecho da TO-020 de Palmas a Aparecida do Rio Negro, acompanhados pelo Movimento Pró-BR-010, comemoram a federalização do referido espaço da TO-020.


Essa é uma luta que vem desde 2017, quando foi aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto) a Lei 3.285, de 09 de novembro de 2017. Uma lei que autorizou a transferência da rodovia estadual que liga a capital à Aparecida e de Palmas a Silvanópolis.

Neste último caso o trecho é da TO-050 e se encontra com atraso na transferência de gestão, e preocupa os movimentos.

Depoimentos

“Esta rodovia TO-020 foi fundamental para o desenvolvimento regional em Aparecida do Rio Negro”, garante Henrique Furtado, médico cardiologista que investe na região.
Segundo Henrique, o ex-governador Siqueira Campos decidiu manter o citado trecho de 65 km, como rodovia estadual, para com recursos públicos do Estado, pudesse projetar e asfaltar aquela estrada.
Diante disso, que o médico resolveu construir a indústria de Água Mineral Santa Clara, uma das primeiras indústrias dentro do município de Aparecida do Rio Negro. “E daí para frente o desenvolvimento foi contínuo e muito importante”, avalia o médico empresário.
Também outra personalidade que lutou e mobilizou em favor da federalização da TO-020, o conhecido Padre Aderso, fundador presidente do instituto ‘Quemdiria do Taquaruçu Grande’, fez a seguinte afirmação referente à federalização: “não só cobramos o progresso do nosso estado, mas reconhecemos quando o mesmo acontece, como essa federalização” disse.
Sonho da federalização da TO-050
Apesar de festejar e elogiar a federalização do segmento da TO-020, os movimentos continuam sonhando com o mesmo ato referente à TO-050, que ainda não tem prazo para ser materializado. Membros das duas organizações demonstram preocupação diante da demora na conclusão desta segunda federalização.

“Houve uma grande demora na federalização da TO-020, mas em fim foi alcançada, porém a alegria não é completa, pois o ato referente à TO-050 continua se arrastando, não se sabe até quando”, manifestam membros dos dois movimentos.

Ato do governador

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, assinou no mês de março passado, o termo de transferência da via estadual TO-020. Ao todo, são 65,9 km que passam a ser de responsabilidade do Governo Federal, sob a gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e se junta a malha viária da BR-010.

Essa transição significa que a capital do Tocantins passa a contar com via federal conectando-a a vários municípios, e desde o Distrito Federal a Belém no Pará, representando um marco na história da região.
Com a federalização, o recurso da União também passa a ser investido nesse trecho da rodovia, permitindo reformas e serviços mais robustos e completos.

Dnit/Ageto

O superintendente do Dnit no Tocantins, Renan de Melo, na oportunidade da assinatura do ato, disse que o Dnit a partir daquele momento estaria dando Ordem de Serviço a um plano de ação orçamentário, que permitiria a manutenção preventiva e corretiva do referido trecho.

Também na oportunidade, o presidente da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), Márcio Pinheiro, afirmou que o Governo do Tocantins está realizando obras de melhorias e adaptações na malha asfáltica entre Silvanópolis e Palmas, e assim que estiverem totalmente concluídas, o trecho será também transferido para o Dnit.

Visão dos movimentos

Quanto ao que disse Márcio Pinheiro, referente à federalização do segmento de Palmas a Silvanópolis, cabe uma preocupação dos movimentos organizados, por entenderem que já foi tempo demais para finalizar os serviços de melhorias. A dúvida, segundo afirmam, é por não saber se a demora vem ocorrendo por morosidade da empreiteira ou falta de ação da Ageto.
“Sabemos que o Dnit exigiu do Governo do Tocantins recuperação antecipada dos trechos a serem federalizados, mas os serviços na TO-050 têm andado a passos de tartaruga, demorou de começar e desde que iniciaram se percebe uma lentidão no andamento da obra, atrasando muito a federalização”, sentimento demonstrado pelos membros dos movimentos.

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