Maju Cotrim
O município de Taguatinga, há 321 km de Palmas, tem apenas cerca de 40% das vias urbanas asfaltadas. É uma das cidades proporcionalmente com o índice mais baixo de pavimentação asfáltica do Estado.
A população tem que conviver com muita poeira há anos na maioria dos bairros. Para a cidade, o empréstimo que será liberado para os municípios do Estado pela Caixa Econômica vai conseguir a diminuir esse déficit.
Falando à Gazeta do Cerrado sobre o assunto o Prefeito de cidade, Miranda Taguatinga disse que essa é uma das maiores preocupações. “Vamos fazer 50 mil metros de asfalto com o dinheiro do empréstimo”, disse.
(Foto: Marco Aurélio Jacob)
O asfalto é importante também porque a cidade é turística e tem o maior espetáculo a céu aberto do Tocantins, as Cavalhadas que atraíram muita gente este ano. Havia turistas até da Suíça para conhecer a tradição, conforme a Gazeta apurou in loco.
O município tem planos de fortalecimento do turismo com apresentações das Cavalhadas também em roteiros turísticos e para isso a infraestrutura é fator primordial.
Este ano para realização da festa ele teve apoio de um emenda de R$ 100 mil da deputada Cláudia Lelis e ajuda e suporte também do governo do Tocantins através da Adetuc.
Taguatinga integra a Região Turística Serras Gerais. Além das Cavalhadas, também se destaca por seus casarões em estilo colonial, suas festas religiosas e belezas naturais, entre elas a imponente Cachoeira do Registro, as grutas e serras formando uma das mais encantadoras paisagens do cerrado brasileiro.
Ajuda em Brasília
Ele afirmou ainda que além desse recurso tão aguardado via empréstimo que garantirá cerca de R$ 1 milhão para cada cidade, está na expectativa que terá ajuda de parlamentares na busca de recursos federais neste sentido citou o senador licenciado, atual Secretário da Governadoria, Eduardo Gomes. “Com fé em Deus e certeza estamos confiantes por que agora temos lá uma força importante que é o nosso senador Eduardo Gomes vai nos ajudar a asfaltar a cidade”, disse.
O prefeito reclamou da herança de dívidas que recebeu da cidade e disse que a situação alarmante da falta de asfalto se deve às gestões anteriores nunca terem investido e buscado formas de sanar o problema.