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Municípios afetados pela seca são beneficiados com poços artesianos; investimento foi de R$ 2 mi

Lidiane Moreira/Governo do Tocantins

(Foto: Tácio Pimenta)

Para solucionar o déficit no abastecimento de água nos municípios, o Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), tem investido na perfuração de Poços Tubulares Profundos (PTP´s). Só neste ano, foram perfurados 19 poços em nove municípios. Em média, o investimento em cada PTP é de cerca de R$ 120 mil, o que representa mais de R$ 2 milhões investidos até este mês.

O presidente da ATS, Eder Fernandes, destaca ainda os municípios que foram beneficiados, em 2015 e 2016, com a perfuração de PTP´s, são eles: Pium, Pugmil, Itapiratins, Chapada da Natividade, Presidente Kennedy, Conceição do Tocantins, São Valério, Santa Rosa e Silvanópolis.

Municípios beneficiados

De janeiro a outubro deste ano, foram beneficiados o seguintes municípios. Conceição do Tocantins, quatro poços perfurados. Em Divinópolis, dois poços. Dois Irmãos, dois poços. Marianópolis, um poço. Couto Magalhães, dois poços. Itaporã, dois poços. Goianorte, dois poços. Presidente Kennedy, dois poços. Rio da Conceição, dois poços.

De acordo com o presidente da ATS, Eder Fernandes, o cronograma de perfuração iniciou pelos municípios onde a captação superficial, como em rios e represas, não conseguia atender a demanda populacional.

“Alguns municípios sofrem há anos com a baixa produção de água, como é o caso de Divinópolis. Outros municípios como Santa Rosa, São Valério, Fátima e Jaú do Tocantins serão atendidos com a perfuração de mais PTP’s, por isso os trabalhos são realizados ininterruptamente para atender a todas estas demandas”, garantiu Eder Fernandes.

Tânia Helena, geóloga da ATS, explica que a solução adotada é a perfuração, mas que em muitos casos, a baixa vazão impede que a quantidade de água seja suficiente para suprir a demanda, sobretudo no período de estiagem.

Em outros casos a alta concentração de elementos químicos impede o fornecimento de água, atendendo aos padrões de qualidade preconizados pelo Ministério da Saúde.

“Nem sempre, nos pontos locados, é possível encontrar água, como foi o caso de Goianorte e Divinópolis. Por isso, os tipos de formações geológicas nas quais a água subterrânea pode ser encontrada, constituem o objeto de pesquisas detalhado para a utilização eficaz dos recursos hídricos subterrâneos”, explicou a geóloga.

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